Intervenção foi saída honrosa para o governo na Previdência, afirma Sérgio de Castro
Em entrevista ao programa Salão Nobre, o senador Sérgio de Castro (PDT-ES) reconheceu que a intervenção federal no Rio de Janeiro acabou sendo uma “saída honrosa para o governo, diante da dificuldade em conseguir votos para aprovar a reforma”. Durante a intervenção, o Congresso fica impedido de votar propostas de emenda à Constituição.
O senador defendeu uma reforma que dê conta da redução dos privilégios e do envelhecimento da população o quanto antes, para evitar sacrifícios maiores no futuro. “Nós estamos indo para o quinto ano de déficit. Se a nação brasileira fosse uma empresa, ela estaria em recuperação judicial”, compara.
Sérgio de Castro afirmou que o adiamento da reforma da Previdência pode levar as agências de risco a rebaixarem a nota do Brasil no ranking internacional de segurança para os investidores financeiros. De fato, no último dia 23, a Fitch Ratings rebaixou a nota do Brasil de BB para BB-, alegando a desistência da reforma da Previdência e as incertezas eleitorais. Mesmo movimento foi feito pela Standard&Poors em janeiro.
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