Relator da CPI da Petrobras nega favorecimento a depoentes
LOC: O RELATOR DA CPI DA PETROBRAS NEGA FAVORECIMENTO A DEPOENTES.
LOC: SEGUNDO ELE, O VÍDEO USADO NA DENÚNCIA FOI POSTERIOR À OITIVA DOS CONVOCADOS. A REPORTAGEM É DE JEFFERSON DALMORO.
(Repórter) No discurso de quase uma hora, o senador José Pimentel, do PT do Ceará, desmentiu um suposto favorecimento a testemunhas convocadas pela CPI da Petrobras. Segundo denúncias, os depoentes, como a presidente da estatal, Graça Foster, teriam recebido previamente as perguntas com eventuais respostas. O relator negou ter se encontrado antes da sessão com qualquer testemunha e muito menos ter passado os gabaritos. Argumentou que as perguntas já eram públicas porque foram aprovadas no plano de trabalho da CPI. José Pimentel reafirmou que os questionamentos foram feitos com base nas denúncias divulgadas pela imprensa e na documentação da Petrobras, da Justiça, do Tribunal de Contas e da Controladoria Geral da União enviada para a CPI. Ele argumentou ainda que a gravação da conversa de servidores da Petrobras que revela a manobra foi feita um dia após o depoimento do ex-diretor Sérgio Gabrielli à CPI, o que, segundo ele, desmente a denúncia do favorecimento às testemunhas. José Pimentel solicitou à Revista Veja uma cópia na íntegra do vídeo.
(José Pimentel) Considero qualquer afirmação ou insinuação nesse sentido leviana e irresponsável. Justamente para que não pairem dúvidas sobre a minha conduta nesse processo tomei providências para que os esclarecimentos sobre o que teria sido dito no devido vídeo sejam feitos com a devida urgência.
(Repórter) O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo, elogiou a decisão de as denúncias serem investigadas por uma sindicância interna e pela Polícia Federal, já que há suspeitas do envolvimento de um assessor do Palácio do Planalto no caso.
(Aloysio Nunes) Existe algo que precisa ser esclarecido. Acho urgente e necessário que isso se faça pela preservação da honorabilidade daqueles que tiveram os nomes mencionados e da correção do que considero um desvio gravíssimo, que é a intervenção do Poder Executivo.
(Repórter) Apesar dos pedidos da oposição, José Pimentel avisou que não vai se afastar do cargo de relator da CPI da Petrobras. Ele cobrou a oposição para que participe da CPI e conduza os questionamentos com as perguntas que julgar adequadas.
LOC: SEGUNDO ELE, O VÍDEO USADO NA DENÚNCIA FOI POSTERIOR À OITIVA DOS CONVOCADOS. A REPORTAGEM É DE JEFFERSON DALMORO.
(Repórter) No discurso de quase uma hora, o senador José Pimentel, do PT do Ceará, desmentiu um suposto favorecimento a testemunhas convocadas pela CPI da Petrobras. Segundo denúncias, os depoentes, como a presidente da estatal, Graça Foster, teriam recebido previamente as perguntas com eventuais respostas. O relator negou ter se encontrado antes da sessão com qualquer testemunha e muito menos ter passado os gabaritos. Argumentou que as perguntas já eram públicas porque foram aprovadas no plano de trabalho da CPI. José Pimentel reafirmou que os questionamentos foram feitos com base nas denúncias divulgadas pela imprensa e na documentação da Petrobras, da Justiça, do Tribunal de Contas e da Controladoria Geral da União enviada para a CPI. Ele argumentou ainda que a gravação da conversa de servidores da Petrobras que revela a manobra foi feita um dia após o depoimento do ex-diretor Sérgio Gabrielli à CPI, o que, segundo ele, desmente a denúncia do favorecimento às testemunhas. José Pimentel solicitou à Revista Veja uma cópia na íntegra do vídeo.
(José Pimentel) Considero qualquer afirmação ou insinuação nesse sentido leviana e irresponsável. Justamente para que não pairem dúvidas sobre a minha conduta nesse processo tomei providências para que os esclarecimentos sobre o que teria sido dito no devido vídeo sejam feitos com a devida urgência.
(Repórter) O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo, elogiou a decisão de as denúncias serem investigadas por uma sindicância interna e pela Polícia Federal, já que há suspeitas do envolvimento de um assessor do Palácio do Planalto no caso.
(Aloysio Nunes) Existe algo que precisa ser esclarecido. Acho urgente e necessário que isso se faça pela preservação da honorabilidade daqueles que tiveram os nomes mencionados e da correção do que considero um desvio gravíssimo, que é a intervenção do Poder Executivo.
(Repórter) Apesar dos pedidos da oposição, José Pimentel avisou que não vai se afastar do cargo de relator da CPI da Petrobras. Ele cobrou a oposição para que participe da CPI e conduza os questionamentos com as perguntas que julgar adequadas.
