Projeto prevê área de livre comércio nas fronteiras com Paraguai e Bolívia

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LOC: TREZE MUNICÍPIOS DE MATO GROSSO DO SUL, NA FRONTEIRA COM O PARAGUAI E COM A BOLÍVIA, PODERÃO SE TRANSFORMAR EM ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO. LOC: É O QUE PREVÊ UM PROJETO DE LEI APRESENTADO NO SENADO, COMO INFORMA O REPÓRTER FLORIANO FILHO. (Repórter) A fiscalização das fronteiras brasileiras é uma questão de segurança nacional. Vários estudos mostram a relação entre o aumento da violência no país e o tráfico de drogas e de armas. Entre as fronteiras mais problemáticas estão as com o Paraguai e com a Bolívia. Além disto, existe também a imigração ilegal. O senador Pedro Chaves, do PSC do Mato Grosso do Sul, defende a criação de uma Área de Livre Comércio na região, com incentivos fiscais e tributários. Eles ajudariam a desenvolver cidades brasileiras na fronteira com aqueles países. Com o incremento do comércio e do turismo, segundo o senador, seria possível criar mais empresas e empregos formais no Brasil, ao invés de brasileiros viajarem para o Paraguai, por exemplo, em busca de melhores preços. (Pedro Chaves) Se você for a Ponta Porã, e atravessa a fronteira ao lado do Paraguai, você vê o imenso turismo lá dentro. E o volume de dólares que o brasileiro gasta no Paraguai é um volume muito grande. (Repórter) Caso o projeto seja aprovado, farão parte da área de livre comércio os municípios de Corumbá, Bela Vista, Ladário, Porto Murtinho, Caracol, Antonio João, Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Japorã e Mundo Novo. Segundo Pedro Chaves, o desenvolvimento do lado brasileiro na região permitiria também aumentar a fiscalização na fronteira. E, consequentemente, a repressão ao tráfico de drogas e de armas. (Pedro Chaves) Não adianta você combater o crime no Rio de Janeiro, sabendo que a entrada é por Ponta Porã e pela Bolívia. Por Ponta Porã passa a maconha, pela Bolívia passa cocaína. (Repórter) O projeto de lei já foi lido em Plenário e também enviado à representação brasileira no Parlamento do Mercosul. PLS 434/2017