Desafios da mobilidade na pandemia marcam Dia Nacional do Ciclista — Rádio Senado
Mobilidade

Desafios da mobilidade na pandemia marcam Dia Nacional do Ciclista

Esta quarta (19) é o Dia Nacional do Ciclista. A data foi criada para lembrar a morte de um ciclista atropelado em Brasília em 2006. Vários projetos de lei foram apresentados para incentivar e dar mais segurança para o uso das bicicletas no trânsito e alguns já viraram leis, como o programa Bicicleta Brasil (Lei 13.724). O senador Eduardo Braga (MDB-AM) diz que é importante apoiar a construção de ciclovias e de bicicletários públicos e divulgar os benefícios do uso deste meio de transporte. A reportagem é de Bruno Lourenço.

Lei 13.508/2017

Lei 13.724/2018

PL 262/2013

PL 4135/2019

PL 3598/2019

PL 4009/2019

PL 4658/2019

PL 5155/2019

PL 3785/2020

18/08/2020, 16h54 - ATUALIZADO EM 18/08/2020, 16h55
Duração de áudio: 02:07
Pessoas indo para o Congresso Nacional de bicicleta.
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
Desafios de mobilidade durante pandemia marcam Dia Nacional do Ciclista, comemorado nesta quarta (19) LOC: ESTA QUARTA-FEIRA É O DIA NACIONAL DO CICLISTA. VÁRIOS PROJETOS DE LEI FORAM APRESENTADOS NO SENADO PARA INCENTIVAR E DAR MAIS SEGURANÇA PARA O USO DAS BICICLETAS NO TRÂNSITO. LOC: ENTRE OS DESAFIOS DA PANDEMIA ESTÁ A IMPORTÂNCIA DE ENCONTRAR FORMAS ALTERNATIVAS DE MOBILIDADE. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: O Dia Nacional do Ciclista é uma lembrança da morte do ciclista Pedro Davison, então com 25 anos, no dia 19 de agosto de 2006, em Brasília. Pedro foi morto no dia do aniversário de oito anos da filha por um motorista embriagado que fugiu sem prestar socorro. A data foi pensada para chamar a atenção da mídia, sociedade e governo. A pandemia da covid-19 também demonstrou a importância de formas alternativas de mobilidade, sem aglomerações, como a bicicleta. Várias propostas já passaram pelo Senado com o objetivo de dar mais segurança para os ciclistas e para incentivar a bicicleta como meio de transporte. O programa Bicicleta Brasil, que virou lei em 2018, foi pensado para apoiar estados e municípios na construção de ciclovias e de bicicletários públicos e divulgar os benefícios do uso deste meio de transporte, como lembrou na época da discussão do projeto o senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas. (Eduardo Braga) Apoiar Estados e Municípios na construção de infraestrutura cicloviária; promover a integração da bicicleta ao transporte coletivo; divulgar os benefícios da bicicleta como meio de transporte; implantar políticas de educação para o trânsito que promovam a boa convivência das bicicletas com os demais veículos; estimular a implantação de rotas intermunicipais seguras para o deslocamento cicloviário. (Repórter): Outras iniciativas ainda estão em discussão, como as que regulamentam e determinam que as bicicletas compartilhadas sejam incluídas nos planos de mobilidade urbana. Também há projetos que isentam de impostos as bicicletas e suas peças – a carga tributária chega a 60% nas magrelas. Ainda aguardam votação proposta que torna gravíssima a infração de quem estaciona em ciclovias ou ciclofaixas e projeto que prevê a realização de audiências públicas antes da construção de rotas para bicicleta e bicicletários. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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