Ex-diretor diz que cláusulas não eram essenciais na compra de Pasadena
LOC: EM DEPOIMENTO À CPI DA PETROBRAS, EX-DIRETOR DIZ QUE CLÁUSULAS CONTRATUAIS NÃO ERAM ESSENCIAIS NA COMPRA DE REFINARIA NOS ESTADOS UNIDOS.
LOC: INTEGRANTES DA COMISSÃO QUESTIONAM A AUSÊNCIA DE MINISTRO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Jorge Zelada, disse não ter detalhes sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, porque apenas substituiu o titular do cargo, Nestor Cerveró, após o fechamento do negócio. Ele participou da reunião que aprovou a compra da outra metade da refinaria após disputa judicial com a sócia Astra. Ao contrário de outros depoentes, Zelada afirmou que uma eventual existência no resumo executivo da cláusula que obrigou a Petrobras a adquirir a parte da sócia não impediria o negócio.
(Jorge) A meu ver elas não centrais, não têm a ênfase para você entender o negócio. O resumo executivo é o que se busca dentro do mercado americano com essa aquisição, o acesso e a utilização do petróleo, que era vendido a um preço barato, e a utilização da refinaria para ter acesso ao mercado prêmio, como era o mercado americano.
REPÓRTER: Em resposta à negativa do ministro do Tribunal de Contas da União, José Jorge, de comparecer à CPI por ser relator de uma auditoria na estatal, o relator da CPI, senador José Pimentel do PT do Ceará, pediu à Comissão de Constituição e Justiça que se manifeste. O presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, negou que se trate de uma politização, apesar de José Jorge ter sido ministro de Minas e Energia no governo Fernando Henrique. Segundo ele, a CCJ decidirá sobre a obrigação de ministros do TCU comparecerem à CPIs.
(Vital) A negativa do ministro suscitou no relator uma posição de tornar mais abrangente essa posição do ministro. Acho que é o momento em que a CCJ discutir a respeito se ministros do TCU podem ou não participar de CPIs.
REPÓRTER: Somente após a manifestação da CCJ é que o relator decidirá se vai convidar novamente o ministro ou convocá-lo à CPI.
LOC: INTEGRANTES DA COMISSÃO QUESTIONAM A AUSÊNCIA DE MINISTRO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Jorge Zelada, disse não ter detalhes sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, porque apenas substituiu o titular do cargo, Nestor Cerveró, após o fechamento do negócio. Ele participou da reunião que aprovou a compra da outra metade da refinaria após disputa judicial com a sócia Astra. Ao contrário de outros depoentes, Zelada afirmou que uma eventual existência no resumo executivo da cláusula que obrigou a Petrobras a adquirir a parte da sócia não impediria o negócio.
(Jorge) A meu ver elas não centrais, não têm a ênfase para você entender o negócio. O resumo executivo é o que se busca dentro do mercado americano com essa aquisição, o acesso e a utilização do petróleo, que era vendido a um preço barato, e a utilização da refinaria para ter acesso ao mercado prêmio, como era o mercado americano.
REPÓRTER: Em resposta à negativa do ministro do Tribunal de Contas da União, José Jorge, de comparecer à CPI por ser relator de uma auditoria na estatal, o relator da CPI, senador José Pimentel do PT do Ceará, pediu à Comissão de Constituição e Justiça que se manifeste. O presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, negou que se trate de uma politização, apesar de José Jorge ter sido ministro de Minas e Energia no governo Fernando Henrique. Segundo ele, a CCJ decidirá sobre a obrigação de ministros do TCU comparecerem à CPIs.
(Vital) A negativa do ministro suscitou no relator uma posição de tornar mais abrangente essa posição do ministro. Acho que é o momento em que a CCJ discutir a respeito se ministros do TCU podem ou não participar de CPIs.
REPÓRTER: Somente após a manifestação da CCJ é que o relator decidirá se vai convidar novamente o ministro ou convocá-lo à CPI.
