Alcolumbre estima que Reforma da Previdência será votada em 45 dias — Rádio Senado
Reforma da Previdência

Alcolumbre estima que Reforma da Previdência será votada em 45 dias

O presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), estima que a reforma da Previdência (PEC 6/2019) deverá ser votada na Casa em até 45 dias. O relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), antecipou que as mudanças serão inseridas numa PEC paralela, a exemplo da inclusão de estados e municípios, para garantir a promulgação dos pontos consensuais. Já o líder do PT, senador Humberto Costa (PE), antecipou que independentemente da PEC Paralela, a oposição vai tentar rejeitar a Reforma no Senado. As informações são da repórter da Rádio Senado, Hérica Christian. Ouça o áudio com mais detalhes.

11/07/2019, 13h43 - ATUALIZADO EM 15/07/2019, 15h33
Duração de áudio: 02:22
Moreira Mariz/Agência Senado

Transcrição
LOC: PRESIDENTE DO SENADO ESTIMA UM PRAZO DE 45 DIAS PARA VOTAÇÃO DAS NOVAS REGRAS DE APOSENTADORIA APROVADAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS. LOC: RELATOR DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA NO SENADO DIZ QUE SERÁ APRESENTADA UMA PROPOSTA PARALELA PARA INCLUIR ESTADOS E MUNICÍPIOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN (Repórter) Depois de aprovada em segundo turno pela Câmara dos Deputados, a Reforma da Previdência só começará a ser discutida pelos senadores em agosto. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, prevê que as novas regras de aposentadoria deverão ser votadas na Casa em até 45 dias. Segundo ele, a discussão da proposta já está bem amadurecida entre os senadores. O relator, senador Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará, antecipou que as eventuais mudanças feitas à versão da Câmara dos Deputados serão inseridas numa proposta paralela. Entre elas, a inclusão de estados e municípios na Reforma para que as novas regras de aposentadoria não atinjam apenas os servidores federais. A estratégia de Tasso Jereissati é garantir a promulgação do que for consensual entre Câmara e Senado e deixar para a chamada PEC paralela os pontos defendidos pelos senadores. (Tasso Jereissati) Estamos trabalhando com a hipótese de se fazer uma espécie de uma PEC paralela para que não interrompa, não atrase a aprovação do coração do projeto e incluir estados e municípios para que a Reforma fique realmente completa. (Repórter) O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, até admitiu a possibilidade da PEC Paralela. Mas antecipou que a oposição vai tentar rejeitar ou aprovar mudanças na Reforma da Previdência, a exemplo de regras menos duras para professores. (Humberto Costa)Na verdade, seria uma outra Proposta de Emenda Constitucional, isso aí é possível se fazer. Agora, acho ainda muito cedo, mesmo o relator estar definido esses caminhos, porque muita água vai rolar por debaixo dessa ponte. Nós ainda vamos ter muita discussão. A oposição aqui vai continuar trabalhando pela rejeição dessa proposta de Reforma da Previdência. E só mais à frente vamos sentar para analisar essa questão. (Repórter) Diferentemente da Câmara dos Deputados, onde foi discutida em dois colegiados antes de ir ao Plenário, a Reforma da Previdência deverá ser debatida apenas na Comissão de Constituição e Justiça e em dois turnos no Plenário do Senado.

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