CRE debate terrorismo e guerra cibernética — Rádio Senado
Audiência pública

CRE debate terrorismo e guerra cibernética

O terrorismo e a guerra cibernética foram temas discutidos pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE), no décimo quarto painel sobre o Brasil e a nova ordem internacional. Pesquisadores e militares falaram sobre um novo campo de batalha: o ciberespaço. O presidente do colegiado, senador Fernando Collor (PTC-AL), destacou que a reunião se destinava “a discutir um tema extremamente atual e muito polêmico que nos traz a esta mesa: Terrorismo e Ameaças Cibernéticas no Século 21”, anunciou.

16/10/2017, 20h12 - ATUALIZADO EM 16/10/2017, 20h19
Duração de áudio: 02:12
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realiza Ciclo de Debates "O Brasil e a Ordem Internacional: Estender Pontes ou Erguer Barreiras?" e 14° Painel - Terrorismo e ameaças cibernéticas no século XXI: os inimigos sem rosto.

Mesa:
professor da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Gills Vilar;
coordenador-geral de Defesa da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcus Vinícius Reis;
deputada Bruna Furlan (PSDB-SP);
presidente da CRE, senador Fernando Collor (PTC-AL);
diretor de Relações Institucionais da Rede ANSP - an Academic Network at São Paulo, general de Divisão Paulo Sérgio Melo de Carvalho;
professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG, Jorge Mascarenhas Lasmar.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: O TERRORISMO E A GUERRA CIBERNÉTICA FORAM TEMAS DISCUTIDOS PELA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES NO DÉCIMO QUARTO PAINEL SOBRE O BRASIL E A NOVA ORDEM INTERNACIONAL. LOC: PESQUISADORES E MILITARES FALARAM SOBRE UM NOVO CAMPO DE BATALHA: O CIBERESPAÇO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) A comissão de Relações Exteriores debateu o uso da internet e de redes sociais como Facebook, Youtube e WhatsApp por grupos terroristas. O presidente do colegiado, senador Fernando Collor de Mello, do PTC de Alagoas, destacou a atualidade do tema: (Fernando Collor) A nossa reunião destina-se a discutir um tema extremamente atual e muito polêmico que nos traz a esta mesa: Terrorismo e Ameaças Cibernéticas no Século 21, Os Inimigos sem Rosto. (Repórter) O professor Gills Vilar Lopes, da Universidade Federal de Rondônia, definiu o chamado “terrorismo 2.0”: (Gills Vilar Lopes) A questão do terrorismo cibernético 2.0 é sobretudo se utilizar de um meio que até então ou não existia ou estava subestimado pelos órgãos de inteligências, pelos órgãos militares, que é a questão da internet, especificamente pelas redes sociais. (Repórter) Neste contexto, Marcos Vinicius Reis, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, explicou os conceitos de anti-medidas, contra-medidas e resiliência: (Marcos Vinicius Reis) As anti-medidas, a gente prepara para atuar antes que a ameaça se apresente diante nós; temos as contra-medidas, que são atuações durante a ameaça, durante a crise e no pós-crise. E nós temos também as medidas de resiliência, porque inevitavelmente a gente vai enfrentar uma ameaça dessa. Isso vai acontecer alguma vez. E a gente tem de estar preparado para a sociedade passar por cima disso e voltar a funcionar. (Repórter) O general Paulo Sérgio Melo de Carvalho, diretor da Rede Acadêmica de São Paulo, destacou a necessidade de segurança no ciberespaço já que organizações terroristas montaram até atendimento virtual para seus membros: (Paulo Sérgio Melo de Carvalho) Instruções do estado islâmico em Web Sites, conheça a aplicação cada vez mais usada por terroristas. Era o Telegram. Estado islâmico tem Help Desk para terrorista 24 horas por dia. (Repórter) O professor Jorge Lasmar, da PUC de Minas Gerais, também enfatizou a necessidade de os países manterem uma política permanente de proteção cibernética. Dia 30 de outubro ocorrerá mais um painel da Comissão de Relações Exteriores, desta vez sobre o tema Reestruturação da Defesa Nacional.

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