CPI do Futebol quebra sigilo de Marco Polo Del Nero, José Maria Marin e Ricardo Teixeira
Transcrição
LOC: CPI DO FUTEBOL QUEBRA SIGILOS DE MARCO POLO DEL NERO, JOSÉ MARIA MARIN E RICARDO TEIXEIRA.
LOC: OS SIGILOS BANCÁRIOS E TELEFÔNICOS VISA INVESTIGAR FRAUDES DO ATUAL E EX-PRESIDENTES DA ENTIDADE MÁXIMA DO FUTEBOL BRASILEIRO. REPÓRTER CINTHIA BISPO.
(Repórter) A CPI do Futebol aprovou a quebra de sigilo telefônico, de mensagens e e-mails do atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero e do seu antecessor José Maria Marin. Os senadores também aprovaram a quebra de sigilo bancário e fiscal de Ricardo Teixeira, que comandou a CBF por mais de duas décadas. Também foi aprovada pela CPI a quebra de sigilo do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, além de um pedido de acesso aos resultados e lucros da entidade. O presidente do colegiado, senador Romário, do PSB do Rio de Janeiro, espera que os dirigentes sejam punidos se for comprovado atos ilícitos com a quebra dos sigilos.
(Romário) O futebol brasileiro está definitivamente em péssimas mãos e, esses requerimentos, a quebra de sigilos bancários só vem confirmar exatamente tudo o que eu já havia dito. E tenho certeza que tem acontecido no futebol brasileiro, as pessoas estão se enriquecendo ilicitamente e nós temos que dar um basta nisso.
(Repórter) As quebras de sigilos de dados de diversos empresários com contratos firmados com a Confederação Brasileira de Futebol não foram votados pela comissão. O vice presidente da CPI, senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, assegura que o colegiado vai votar os requerimentos após o recesso.
(Paulo Bauer) Quando voltarmos em fevereiro certamente vamos votar os demais requerimentos e continuar fazendo o trabalho de investigações, de averiguações até o final do prazo estabelecido. E mostrarmos para a sociedade quais são efetivamente as questões que a CBF precisa alterar e modificar que geraram todo esse procedimento investigativo.
(Repórter) Os sigilos de Ricardo Teixeira serão quebrados de 2007 até 12 de março de 2012, quando o dirigente renunciou ao cargo de presidente da CBF. Já as quebras de sigilos das ligações de Marco Polo Del Nero e José Maria Marin abrangem o período de 2012 até agora.