30% dos portadores de deficiência no Brasil são analfabetos — Rádio Senado

30% dos portadores de deficiência no Brasil são analfabetos

LOC: 30 POR CENTO DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA NO BRASIL SÃO ANALFABETOS. PARA REVERTER ESSA SITUAÇÃO, A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO ESTUDA POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS A GARANTIR MAIS ACESSO DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA AO ENSINO.

LOC: A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS FOI O TEMA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO. A REPÓRTER NARA FERREIRA TEM AS INFORMAÇÕES:

 

TÉC (0616A12- NARA/ MARISA/CHIARELLI/CARLOS/ AMILTON ¿ FÁBIO ¿ 2:32) Amilton Paes de Castilho, cego, relatou na audiência pública sua experiência de sair do campo aos 35 anos ¿ onde trabalhava como caseiro ajudando os pais ¿ e conseguir concluir o ensino médio graças à educação a distância. (AMILTON) Com isso pude ampliar meus horizontes, aprender, estudar em casa, vim tirar dúvidas com meus professores e assim conclui o meu segundo grau. (REP) O objetivo dos senadores com o debate é a elaboração de políticas de educação a distância que sejam alinhadas com as necessidades educacionais desses brasileiros. A audiência, pedida pelo senador Flavio Arns, do PSDB do Paraná, foi motivada pela experiência bem sucedida da Associação Brasileira de Cadeia Produtiva de Educação a Distância, Aced, com instituições parceiras que desenvolveram projetos de formação profissional para pessoas com deficiência. O presidente da Aced e ex-ministro da Educação, Carlos Chiarelli, disse que 28 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência. Desses, 30 por cento são analfabetos e somente 0,1 por cento estão formalmente empregados. (CHIARELLI) É um esforço que se realizou uma tarefa que se cumpriu no atendimento à expectativa de poder colocar no mercado de trabalho e escolarizar deficientes para cumprir a lei, também, mas para acima de tudo satisfazer o encargo de dignidade que uma sociedade deve ter com as pessoas deficientes.(REP) O secretário de educação a distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschovisky, considera a educação a distância no nível superior ainda tímida no País. Ele disse que esse é um método bom de ensino para pessoas com deficiência, mas enfatizou que o MEC vem investindo principalmente em política de inclusão nas salas de aula. (Carlos) Na questão da educação básica estamos investindo muito na política de promoção da acessibilidade, agora estamos distribuindo 20 mil laptops para alunos portadores de necessidades especials nas escolas públicas. (REP) A senadora Marisa Serrano, do PSDB de Mato Grosso do Sul, que presidiu a reunião, enfatizou que a educação a distância abre novas possibilidades de aprendizado e crescimento profissional para pessoas com deficiência. (MARISA) O quão importante é a educação a distancia e como está hoje perfazendo todas as áreas de conhecimento e dando alternativa as pessoas de aprimorar o seu conhecimento. (REP) Também participaram do debate Flávia Amaral Rezende, da Associação Brasileira de Educação a Distância e Adelmar Junior, aluno da Aced. 

16/06/2010, 09h02 - ATUALIZADO EM 16/06/2010, 09h02
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