Campanha laço branco: o papel dos homens no combate à violência contra a mulher

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O Dia nacional de mobilização dos homens pelo fim da violência contra as mulheres, marcado para 6 de dezembro, é uma data que reforça a cada ano a importância da participação masculina no enfrentamento do problema.    Presente em mais de 50 países, o movimento chama os homens a assumirem responsabilidade, romperem com o silêncio e apoiarem mudanças culturais que garantam segurança e dignidade às mulheres de todo o mundo.  A senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, destaca que a luta para erradicar a violência contra a mulher precisa do apoio dos homens.  (senadora Zenaide Maia) "Sabemos que não avançaremos com o apartheid entre homens e mulheres. Além de eliminar as condutas violentas contra as mulheres de suas rotinas, cabe aos homens apoiar as mudanças na sociedade, assumindo seu papel na criação de nossas famílias e das novas gerações, em uma cultura solidária, de paz e sem violência de qualquer natureza". A campanha lembra que homens também devem reconhecer os sinais de violência e agir: acolhendo vítimas, denunciando agressores e promovendo atitudes diárias que rompam com o machismo estrutural.  No Senado Federal, a "Medalha Laço Branco" é umas das inciativas em andamento que visam combater a violência contra as mulheres premiando três cidadãos que comprovarem suas contribuições para a causa feminina. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul reforça que a entrega das medalhas pode engajar ainda mais a população masculina. (senador Paulo Paim) "Reconhecer homens que se rompe o silêncio, muda comportamentos e mostra que combater a violência não é tarefa só das mulheres, é responsabilidades de toda a sociedade. Cada medalha é mais que um símbolo, é um pacto público por respeito, proteção e igualdade". A mobilização faz parte dos "21 dias de ativisimo pelo fim da violência contra a mulher", uma campanha que reforça direitos, estimula denúncias e reacende um debate necessário: homens e mulheres precisam caminhar juntos para construir relações mais igualitárias e seguras. Da Rádio Senado, sob supervisão de Ana Beatriz Santos, Júlia Fernandes.