Parlamentares de 28 países das Américas entregam manifesto na COP 30
Parlamentares de 28 países das Américas entregaram uma carta-manifesto nesta quinta-feira (13) na COP 30, em Belém (PA). O documento defende desenvolvimento sustentável, água potável como direito humano e o cumprimento do Acordo de Paris. A senadora Leila Barros (PDT-DF) destacou que questões como adaptação e transição energética exigem a voz do Legislativo.

Transcrição
O Observatório Parlamentar de Mudanças Climáticas e Transição Justa (OPCC) é uma rede de colaboração e cooperação formada por parlamentares de 28 países das Américas do Norte, Central e do Sul com o objetivo de construir uma agenda que fortaleça a ambição climática e a transição justa na região. A ideia é que o observatório funcione como ferramenta de informação compartilhada sobre a legislação e o debate parlamentar a respeito das questões ambientais.
No quarto dia da COP 30, em Belém, um grupo de parlamentares que integram o observatório lançou um manifesto em defesa de pautas fundamentais para o enfrentamento das mudanças do clima. Intitulado “Chamado Global por um Futuro Climático Mais Justo”, o documento reforça a importância do desenvolvimento sustentável, do reconhecimento da água potável como direito humano e do cumprimento integral do Acordo de Paris.
Para a senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, que participou do lançamento do manifesto, o debate de questões como a adaptação e a transição energética deve passar, necessariamente, pelo Legislativo.
(senadora Leila Barros) "Acho que é importante o legislador participar desse processo, participar das mesas de negociação, ele ter voz nesse tipo de evento; e essa ação foi muito importante, porque nós não tivemos só o parlamento brasileiro; nós tivemos representantes de outros países com essa mesma expectativa: Que esse encontro, essa carta que nós estamos entregando, ela de fato, tenha retorno concreto; assim como nós esperamos de todas as negociações que serão feitas aqui na COP30."
O manifesto lista ainda como prioridades a transição energética, a regulação da exploração de minerais críticos, como lítio, níquel e nióbio; e de terras raras. Além de Leila Barros, assinaram o documento os senadores do PT Fabiano Contarato, do Espírito Santo; Jaques Wagner, da Bahia; e Tereza Leitão, de Pernambuco. Da Rádio Senado, Cesar Mendes.

