Projeto garante avaliação médica completa para mulheres no mês de aniversário
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou o projeto que trata da avaliação médica periódica da saúde da mulher (PL 1799/2023). Esse check-up aconteceria, de preferência, no mês de aniversário da usuária do SUS. O texto é da deputada Nely Aquino (Podemos-MG) e o relatório favorável na CDH foi da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP). A proposta segue para a Comissão de Assuntos Sociais.

Transcrição
A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS APROVOU UM PROJETO QUE TRATA DA AVALIAÇÃO MÉDICA PERIÓDICA DA SAÚDE DA MULHER.
O OBJETIVO É OFERECER UM CHECK UP ANUAL PELO SUS PARA PREVENIR DOENÇAS OU DETECTAR PRECOCEMENTE PROBLEMAS COMO OS CÂNCERES DE MAMA, COLO DE ÚTERO E OUTRAS DOENÇAS. REPÓRTER MARCELA DINIZ:
Por causa da Campanha Outubro Rosa, muitas mulheres aproveitam o mês para fazer exames e consultas ginecológicas. Um projeto em debate no Congresso propõe oferecer, via Sistema Único de Saúde, uma avaliação médica mais completa e periódica para a saúde da mulher. O objetivo é prevenir doenças ou detectá-las precocemente para aumentar as chances de cura; além de garantir atenção às mulheres na gestação, no pós-parto, na menopausa e em todos os casos que necessitem de cuidados continuados. Esse check up aconteceria, de preferência, no mês de aniversário da paciente do SUS, conforme explicou o senador Flávio Arns, do PSB do Paraná:
(senador Flávio Arns) "Pelo menos uma vez ao ano, preferencialmente no mês do seu aniversário, os serviços de saúde que compõem o SUS disponibilizarão à mulher procedimento que permita a avaliação médica completa de sua saúde."
A iniciativa é da deputada Nely Aquino, do Podemos de Minas Gerais, e o relatório favorável, da senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo. De acordo com a proposta, a avaliação médica periódica deverá contemplar a investigação de doenças e agravos mais incidentes em relação a cada mulher, segundo faixa etária, raça, etnia, condição de deficiência, classe social, local de residência, parâmetros epidemiológicos, entre outros fatores. O texto foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos e segue para a Comissão de Assuntos Sociais. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.

