Fernando Pimentel deve chefiar embaixada na Coreia do Sul
A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou a indicação de Fernando Meirelles de Azevedo Pimentel para chefiar a embaixada do Brasil na Coreia do Sul (MSF 64/2025). Formado em Economia pela USP e diplomata desde 1996, Pimentel destacou a importância de ampliar o comércio, atrair investimentos e fortalecer o intercâmbio cultural entre os países. A relatora, senadora Tereza Cristina (PP-MS), ressaltou o desafio de abrir o mercado coreano à carne bovina brasileira.

Transcrição
A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES APROVOU A INDICAÇÃO DE FERNANDO MEIRELLES DE AZEVEDO PIMENTEL PARA SER EMBAIXADOR DO BRASIL NA COREIA DO SUL.
O BRASIL POSSUI EMBAIXADA NO PAÍS DESDE 1965. REPÓRTER RODRIGO RESENDE:
Formado em Economia pela Universidade de São Paulo, Fernando Meirelles de Azevedo Pimentel iniciou a carreira na diplomacia em 1996. Antes da indicação para ser embaixador do Brasil na Coreia do Sul, foi segundo e terceiro secretário na embaixada em Washington e ministro-conselheiro na delegação brasileira junto à Organização Mundial do Comércio. Além da ampliação do comércio entre o Brasil e a Coreia, Fernando Pimentel destacou uma possível atuação no intercâmbio cultural entre as duas nações:
(Fernando Pimentel) "A ampliação do comércio é fundamental. Atração de investimentos. A Coreia é uma potência tecnológica atrair cooperação na área de ciência, tecnologia, inovação. Todas essas atividades tem uma sinergia muito importante: comércio, atrair investimento, investimento em alta tecnologia. Fortalecer as atividades de cooperação cultural, inclusive, já tem interesse na área de audiovisual, que eles são muito fortes, a gente também. Que tal fazendo uma onda brasileira, né? Eles fizeram a “Hallyu” deles. A gente pode fazer uma onda do Brasil na Coreia."
“Hallyu” é um termo coreano que caracteriza a expansão de produtos culturais do país nos últimos anos, caso do K-Pop, dos filmes e das séries audiovisuais. A relatora da indicação de Fernando Pimentel, senadora Tereza Cristina, do Progressistas de Mato Grosso do Sul, destacou o grande desafio atual em relação ao comércio do Brasil com a Coreia do Sul:
(senadora Tereza Cristina) "Já em relação aos produtos agropecuários, seguimos com alguns desafios. Recordo nesse sentido a necessidade da abertura do mercado coreano para carne bovina brasileira. Oxalá, o embaixador consiga essa proeza!"
A embaixada brasileira em Seul foi inaugurada em 1965. A Coreia do Sul foi, em 2023 o quarto maior parceiro asiático do Brasil, com um volume de comércio de 10 bilhões de dólares. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

