Conscientização sobre doença de Alzheimer é tema de debate no Senado — Rádio Senado
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Conscientização sobre doença de Alzheimer é tema de debate no Senado

No mês de conscientização sobre a doença de Alzheimer, lembrado em 21 de setembro, a Comissão de Direitos Humanos do Senado discutiu em audiência pública os desafios do cuidado com a doença e a importância de ampliar a informação sobre as demências. A iniciativa foi da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), a partir de requerimento (REQ 59/2025 – CDH) do senador Paulo Paim (PT-RS).

26/09/2025, 18h12 - atualizado em 26/09/2025, 18h41
Duração de áudio: 01:39
Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Transcrição
O DIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER FOI TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO DURANTE A REUNIÃO, A COMISSÃO TAMBÉM LANÇOU UMA CARTILHA COM ORIENTAÇÕES PRÁTICAS SOBRE OS CUIDADOS COM A PESSOA QUEM TEM ALZHEIMER. REPÓRTER MARIA BEATRIZ GIUSTI. Dia 21 de setembro marcou o dia da conscientização da doença de Alzheimer, motivo do debate feito na Comissão de Direitos Humanos do Senado para discutir os desafios do cuidado com o doente e a importância da conscientização sobre as demências. A iniciativa foi da Associação Brasileira de Alzheimer – ABRAz, com requerimento do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul. Durante a reunião, foi lançada uma cartilha que explica a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com doença de Alzheimer e outras demências. Paim leu um trecho da apresentação que escreveu para a cartilha e apontou a importância de discutir o tema. Sonora: Paim 00:00:29 A doença muda. O jeito de ver o mundo, as coisas, de reconhecer os familiares, amigos, vizinhos, colegas, de reconhecer-se a si mesmo. A demência está entre as principais causas de anos de vida perdidos e de anos vividos, com incapacidade na população idosa, sendo a quarta causa de morte em pessoas com 70 anos ou mais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, existem três fatores de risco para desenvolver a doença: baixa escolaridade na infância, perda visual no envelhecimento e depressão. No Brasil, em 2024, mais de 8% da população com mais de 60 anos tinha a doença, quase 2 (dois) milhões de pessoas, segundo o Ministério da Saúde.

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