Mamografia ilimitada no SUS e planos de saúde é aprovada para mulheres em grupo de risco — Rádio Senado
Atenção feminina

Mamografia ilimitada no SUS e planos de saúde é aprovada para mulheres em grupo de risco

A Comissão de Assuntos Sociais aprovou, em forma de substitutivo, o projeto de lei (PL 3021/2024) que prevê, no Sistema Único de Saúde e nos planos de saúde, a realização de exames mamográficos sem limite de quantidade e periodicidade para mulheres a partir de 30 anos de idade que possuem alto risco, são portadoras de mutação genética ou possuem forte histórico familiar de câncer de mama ou ovário. De autoria do senador Laércio Oliveira (PP-SE), o projeto teve voto favorável da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB).

20/08/2025, 16h07 - atualizado em 16/09/2025, 10h52
Duração de áudio: 01:37
Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília

Transcrição
O SENADO APROVOU UM PROJETO QUE PERMITE A REALIZAÇÃO DE MAMOGRAFIA EM MULHERES A PARTIR DE 30 ANOS QUE POSSUEM RISCO DE CÂNCER. A INICIATIVA AJUDA NA PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE DA DOENÇA . REPÓRTER MARINA DANTAS: A Comissão de Assuntos Sociais aprovou o projeto que prevê, no Sistema Único de Saúde e nos planos de saúde, a realização de exames mamográficos sem limite de quantidade e periodicidade para mulheres a partir de 30 anos de idade que possuem alto risco, são portadoras de mutação genética ou possuem forte histórico familiar de câncer de mama ou ovário.  A proposta, de autoria do senador Laércio Oliveira, do Progressistas de Sergipe, foi aprovada em um texto alternativo pela relatora senadora Daniella Ribeiro, do Progressistas da Paraíba. O relatório, lido pela senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, reforçou o impacto positivo da detecção de cancêres em idades mais jovens, o que possibilita maior probabilidade de êxito nos tratamentos.  (senadora Damares Alves): "A redução da idade no início do rastreamento em mulheres com predisposição genética ou histórico familiar é justificável, visto que muitos dos cânceres de mama ocorrem em idades mais jovens, o que evidencia a necessidade de um acompanhamento mais precoce. O diagnóstico tempestivo reduz a necessidade de tratamentos mais agressivos como quimioterapia, radioterapia, além de evitar internações hospitalares prolongadas e intervenções cirúrgicas complexas." A Comissão de Assuntos Sociais aprovou ainda um pedido de vista coletivo e adiou a análise do projeto que altera a Lei Orgânica da Saúde para incluir a imunoterapia nos protocolos clínicos e nas diretrizes terapêuticas do câncer. Sob supervisão de Samara Sadeck, da Rádio Senado, Marina Dantas.   

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