Início do tarifaço dos EUA sobre produtos brasileiros repercute entre senadores

Transcrição
O INÍCIO DO TARIFAÇO DOS ESTADOS UNIDOS SOBRE PRODUTOS BRASILEIROS REPERCUTIU ENTRE OS SENADORES A TAXA DE 50% SOBRE PRODUTOS NACIONAIS IMPORTADOS PELOS NORTE-AMERICANOS COMEÇOU A VALER NESTA QUARTA-FEIRA. REPÓRTER PEDRO PINCER. Entraram em vigor as tarifas de 50% impostas sobre parte das exportações brasileiras para os Estados Unidos. A medida, assinada  pelo presidente norte-americano Donald Trump, afeta 35,9% das mercadorias enviadas ao mercado estadunidense, o que representa 4% das exportações brasileiras. Cerca de 700 produtos do Brasil ficaram fora do tarifaço. Café, frutas e carnes estão entre os produtos que passam a pagar uma sobretaxa de 50%. Ficaram de fora suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, incluindo seus motores, peças e componentes, polpa de madeira, celulose, metais preciosos, energia e produtos energéticos. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, classificou de absurda e equivocada a tarifa de 50% ao lembrar que a balança comercial é favorável aos Estados Unidos há mais de 10 anos, já que o Brasil compra mais produtos norte-americanos.  A grande contribuição que o Congresso Nacional poderia dar a uma situação como essa foi a aprovação da lei da reciprocidade, porque ela dá instrumentos os mais diversos para, caso seja necessário, o governo poder responder a tarifas que considere injustas ou inadequadas do ponto de vista da relação comercial que o país tenha. Já o senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, afirmou que o pricipal responsável pelo tarifaço e seus impactos na economia é o governo brasileiro.  Quem atraiu para o Brasil essas sanções, essas medidas, esses embargos, todos, foi o governo brasileiro. Então cabe agora ao governo brasileiro dar um passo atrás para devolver o Brasil à normalidade e aí afastar o impacto disso tudo. Isso impacta o Brasil como um todo. O governo federal afirma já ter um plano de contingência em mãos, que deve ser apresentado em breve. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.