Congresso Nacional se ilumina de amarelo pelo Dia Mundial de Combate às Hepatites
Julho Amarelo termina com iluminação amarela no Congresso para alertar sobre o Dia Mundial de Combate às Hepatites, celebrado em 28 de julho. Desde 2023, o Congresso tenta relembrar à população por meio da iluminação, palestras e atividades educativas sobre os riscos dos cinco tipos de hepatite, A, B, C, D e E, além da importância de exames periódicos.

Transcrição
CONGRESSO SE ILUMINA DE AMARELO PELO DIA MUNDIAL DE COMBATE ÀS HEPATITES. CASOS DA DOENÇA AUMENTARAM NO ÚLTIMO SEMESTRE. REPÓRTER MARIA BEATRIZ GIUSTI
Julho amarelo termina com iluminação amarela no Congresso para alertar sobre o Dia Mundial de Combate às Hepatites, celebrado em 28 de julho. Desde 2023, o Congresso tenta relembrar à população por meio da iluminação, palestras e atividades educativas sobre os riscos dos cinco tipos de hepatite, A, B, C, D e E, além da importância de exames periódicos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, as hepatites B e C atingem um a cada 30 brasileiros, que muitas vezes não sabem.
Apesar de ser considerada a variação mais leve, os casos de hepatite A mais que dobraram no Brasil de 2024 para 2025. Apenas no Centro-Oeste, houve um aumento de 350% nos primeiros seis meses do ano. As regiões Sul e Sudeste também tiveram um aumento significativo de mais de 50%. Mesmo assim, as regiões Norte e Nordeste continuam tendo o maior percentual da doença.
No tipo A, os sintomas mais recorrentes são febre, enjoos e dor abdominal, podendo ser confundido com uma virose. No SUS, a vacina desse tipo está disponível apenas para crianças de 12 meses a 5 anos incompletos, com um esquema de duas doses. A vacina para B está disponível para todas as idades, com três doses. Sendo o vírus mais comum no Brasil, a hepatite A pode ser transmitida principalmente pela falta de saneamento básico.
A médica hepatologista Patrícia Borges ainda aponta os perigos para pessoas com problemas de saúde ou com comportamentos de risco, como uso de drogas.
(Patrícia Borges) "Ao longo da vida, pacientes imunossuprimidos, por exemplo, aqueles que têm doenças crônicas, né, seja do fígado, seja uma doença cardíaca, ou aqueles que usam imunossupressores, ou aqueles que vão fazer, por exemplo, quimioterapia por um diagnóstico de câncer, eles precisam ser revacinados. Então, assim, a forma de prevenção é fazer o teste. Quanto antes de fazer o diagnóstico, antes de iniciar um tratamento e evitar progressão."
Os tipos B e C são os mais perigosos, já que muitas vezes são assintomáticos. A transmissão da hepatite B ocorre por meio de relações sexuais ou pelo sangue e é 100 vezes mais contagiosa que o HIV. No entanto, pode ser prevenida pela vacinação e pelo uso de preservativos.
A hepatite C, com mais de 170 milhões de pessoas infectadas no mundo e considerada a maior epidemia, muitas vezes é transmitida por transfusões ou objetos perfurocortantes, como agulhas e alicates.
O tipo C pode passar até 20 anos lesionando o fígado sem sintomas aparentes, o que pode levar a complicações como cirrose, câncer e até à morte. A doença é a principal razão de transplantes do órgão no país.
Os sintomas mais comuns das hepatites em geral são olhos e pele amarelados, urina escura e fezes claras, além de sintomas comuns, como cansaço e dor. Sob a supervisão de Samara Sadeck, da Rádio Senado, Maria Beatriz Giusti.

