Plenário vai votar a indicação de embaixadores para oito países
A Comissão de Relações Exteriores (CRE) sabatinou e aprovou nesta quarta-feira (2) o nome de seis novos embaixadores: Cláudia Fonseca Buzzi (Hungria), Maria Luisa Escorel (Suíça e Liechtenstein), Luiz Alberto Figueiredo Machado (Espanha e Andorra), Irene Vida Gala (Ruanda), Orlando Leite Ribeiro (República Tcheca) e Luís Guilherme Nascentes da Silva (Haiti). Os nomes seguem para análise do Plenário.

Transcrição
A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES SABATINOU E APROVOU SEIS EMBAIXADORES PARA OITO PAÍSES.
SÃO ELES: ESPANHA, ANDORRA, SUÍÇA, LIECHTENSTEIN, HUNGRIA, RUANDA, REPÚBLICA TCHECA E HAITI.
OS NOMES SEGUEM PARA ANÁLISE DO PLENÁRIO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
Seis embaixadores tiveram os nomes aprovados para representar o Brasil em oito países diferentes.
Os indicados passaram por sabatina na Comissão de Relações Exteriores, onde adiantaram parte da sua agenda de trabalho nas missões que vão assumir.
Acumulando o posto na Espanha e em Andorra, Luiz Alberto Figueiredo, pretende turbinar o comércio com o segundo maior investidor estrangeiro no Brasil.
Além de defender o agro sustentável, vender tecnologia de defesa para a OTAN e usar o forte setor de turismo espanhol como vitrine cultural para o Brasil.
O relator da indicação, senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, sugeriu, ainda, que se aprofunde no tema da cibersegurança.
(senador Esperidião Amin) "Quero dizer ao futuro Embaixador na Espanha que eu sou frequentador do MWC (Mobile World Congress) anualmente, que se realiza em Barcelona. Lá nós podemos ver a intensidade do recíproco interesse entre os dois países, Espanha e Brasil. O modelo de defesa cibernética da Península Ibérica, abre também uma grande possibilidade que já existe de intercâmbio. Eu pego este momento para lhe recomendar que se debruce sobre este assunto."
A indicada para Ruanda, Irene Vida Gala, vai buscar parcerias para o agronegócio, de genética bovina a frigoríficos, e mergulhar no setor de startups e energia limpa.
Enquanto Cláudia Fonseca Buzzi, que vai para a Hungria, quer aproveitar o centenário das relações bilaterais para abrir espaço a novos negócios, como vinhos, flores e o cargueiro KC-390, desenvolvido pela Embraer.
Já Maria Luisa Escorel, que vai assumir a embaixadda da Suíça e Liechtenstein, deseja intensificar as parcerias em inovação e tecnologia médica, ao lembrar que o país europeu tem uma forte indústia farmacêutica. E adiantou que planeja uma cooperação com a Suíça na preservação de prédios históricos brasileiros.
(Maria Luisa Escorel) "Buscar identificar aquilo que ainda não foi identificado. Na área acadêmica, na área cultural, na área do comércio, na área dos investimentos. Eu vejo um grande potencial, a Suíça, por exemplo, é muito boa na parte da conservação do seu patrimônio histórico. Temos um patrimônio extraordinário e que uma cooperação nessa área de manter os nossos belíssimos prédios e tudo mais pode ser muito útil."
O futuro embaixador brasileiro na República Tcheca, Orlando Leite Ribeiro, planeja ampliar as exportações brasileiras de maior valor agregado, além de atrair investimentos em energia renovável e tecnologia da informação.
No Haiti, Luís Guilherme Nascentes, quer apoiar a missão internacional de segurança, expandir projetos brasileiros de saúde e agricultura urbana e proteger a comunidade binacional, facilitando também negócios em energia solar. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.

