Plenário cria política de enfrentamento ao HPV
O papilomavirus humano, mais conhecido como HPV, pode causar lesões, como verrugas genitais e alguns tipos de cânceres, como o de colo do útero. O projeto (PL 5688/2023) de criação da Política Nacional de Enfrentamento da Infecção por HPV, aprovado nesta quarta-feira (25), prevê ações em três níveis: o preventivo, com a vacinação; o diagnóstico, com a oferta de exames, como o papanicolau e biópsias; e o nível curativo, com atendimento ambulatorial e tratamento domiciliar. A proposta vai à sanção do presidente da República.

Transcrição
O SENADO APROVOU A CRIAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE ENFRENTAMENTO AO HPV
O PAPILOMAVÍRUS HUMANO É A INFECÇÃO SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL MAIS COMUM NO MUNDO. REPÓRTER PEDRO PINCER
O papilomavirus humano, mais conhecido como HPV, pode causar lesões, como verrugas genitais, e alguns tipos de cânceres, como o de colo do útero. De autoria da deputada Laura Carneiro, do PSD do Rio de Janeiro, o projeto de criação da Política Nacional de Enfrentamento da Infecção por HPV, aprovado nesta quarta-feira no Senado, prevê ações em três níveis: o preventivo, com a vacinação; o diagnóstico, com a oferta de exames, como o papanicolau e biópsias; e o nível curativo: com atendimento ambulatorial e tratamento domiciliar. A política também estabelece o monitoramento clínico dos parceiros sexuais das pessoas infectadas pelo HPV. A relatora na Comissão de Assuntos Sociais, senadora Dra. Eudócia, do PL de Alagoas, enfatizou a importância da imunização das meninas a partir dos nove anos de idade, do diagnóstico e do tratamento precoce.
Praticamente todos os casos de câncer do colo do útero, 99,7% são atribuíveis ao vírus. Mais de 90% dos casos poderiam ser evitados por meio da vacinação de adolescentes, do rastreamento periódico e do tratamento precoce das lesões precursoras, ações já disponíveis no SUS
A senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, destacou a importância de uma política de prevenção ao HPV.
Quando a gente institui uma política dessa por meio de lei, a gente está garantindo a continuidade dela, a gente está garantindo a sustentabilidade. Qualquer gestor que entrar lá, por lei, vai ser obrigado a executar a política.
O texto segue agora para a sanção presidencial. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

