Política de enfrentamento ao HPV segue com pedido de urgência para o Plenário — Rádio Senado
Saúde

Política de enfrentamento ao HPV segue com pedido de urgência para o Plenário

A Comissão de Assuntos Sociais aprovou a criação da Política Nacional de Enfrentamento da Infecção por Papilomavírus Humano (PL 5688/2023). Em seu relatório, a senadora Dra. Eudócia (PL-AL) ressaltou a importância da vacinação de adolescentes contra o HPV, para a prevenção do câncer do colo do útero e diagnóstico e tratamento precoces da doença no SUS. O câncer do colo uterino é o 3º mais frequente entre as mulheres. A proposta segue com pedido de urgência para votação no Plenário.

11/06/2025, 12h59 - atualizado em 11/06/2025, 13h05
Duração de áudio: 01:36
Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU A CRIAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA INFECÇÃO POR PAPILOMAVÍRUS HUMANO, O HPV, RESPONSÁVEL POR DOENÇAS COMO O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO. A PROPOSTA TEM PEDIDO DE URGÊNCIA PARA VOTAÇÃO EM PLENÁRIO. REPÓRTER MARCELA DINIZ. O papilomavirus humano, mais conhecido como HPV, pode causar lesões, como verrugas genitais, e alguns tipos de cânceres, como o de colo do útero. O projeto de criação da Política Nacional de Enfrentamento da Infecção por HPV prevê ações em três níveis: o preventivo, com a vacinação; o diagnóstico, com a oferta de exames, como o papanicolau e biópsias; e o nível curativo: com atendimento ambulatorial e tratamento domiciliar. A política também estabelece o monitoramento clínico dos parceiros sexuais das pessoas infectadas pelo HPV. A relatora, senadora Dra. Eudócia, do PL de Alagoas, enfatizou a importância da imunização das meninas a partir dos nove anos de idade, do diagnóstico e do tratamento precoces. (sen. dra. Eudócia) "Praticamente todos os casos de câncer do colo do útero, 99,7% são atribuíveis ao vírus. Mais de 90% dos casos poderiam ser evitados por meio da vacinação de adolescentes, do rastreamento periódico e do tratamento precoce das lesões precursoras, ações já disponíveis no SUS." O câncer de colo do útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres, atrás dos de mama e colorretal. O Instituto Nacional do Câncer estima uma média de 17 mil novos diagnósticos da doença em 2025. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.

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