Educação profissional e tecnológica para indígenas e quilombolas é aprovada em comissão

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A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS APROVOU O PROJETO QUE PREVÊ A INCLUSÃO DE SABERES DOS POVOS INDÍGENAS E QUILOMBOLAS NA OFERTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO PAÍS. REPÓRTER CESAR MENDES. Foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos o projeto para incluir especificidades culturais e sociais das comunidades indígenas e quilombolas na educação profissional ofertada no país. O autor, senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, explicou que esses povos detêm conhecimentos únicos e práticas que podem ser integradas ao ensino técnico, com destaque para o desenvolvimento sustentável e o respeito ao meio ambiente e às tradições comunitárias. Para ele, a integração dos saberes tradicionais vai contribuir para erradicar a marginalização dessas comunidades, que frequentemente sofrem com a exclusão e a falta de oportunidades. A relatora, senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, destacou que o projeto valoriza a diversidade cultural no ensino e colabora para a preservação de conhecimentos e práticas tradicionais dessas comunidades.  (senadora Damares Alves) "De acordo com dados do último Censo (2022), o Brasil conta com aproximadamente 1,6 milhão de residentes indígenas, enquanto os quilombolas somam cerca de 1,3 milhão de pessoas. Esses povos, que fazem parte da história do nosso país e que contribuíram e contribuem para a formação da nossa nação, têm muito a compartilhar com a educação profissional e tecnológica. Nossos jovens indígenas têm uma habilidade incrível para a tecnologia; não subestimem os jovens indígenas do país, eles são extraordinários!" Aprovado pela Comissão de Direitos Humanos, o projeto seguiu para a Comissão de Educação com a possibilidade de ser enviado para a Câmara dos Deputados se não houver recurso para votação no Plenário do Senado, e se for aprovado  também pela Comissão de Educação. Da Rádio Senado, Cesar Mendes.