Davi defende protagonismo parlamentar e cooperação internacional no Brics

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O PRESIDENTE DO SENADO, DAVI ALCOLUMBRE, EXALTOU O DIÁLOGO E O PAPEL DOS PARLAMENTOS DURANTE A ABERTURA DO 11º FÓRUM DO BRICS. JÁ O SENADOR HUMBERTO COSTA, COORDENADOR DO EVENTO, DISSE QUE OS PAÍSES DO BLOCO PRECISAM SER TRATADOS COMO ATORES DE PESO. QUEM TEM OS DETALHES É A REPÓRTER MARCELLA CUNHA Na abertura do 11º Fórum Parlamentar do Brics, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, exaltou o papel dos parlamentos na construção de soluções globais e destacou o compromisso do Brasil com o diálogo internacional, celebrando o fato de o evento ocorrer, pela primeira vez, em solo brasileiro. Ele reafirmou o respeito às diferenças políticas, ao defender que temas como paz, saúde pública, inteligência artificial e sustentabilidade exigem respostas coletivas. Para Alcolumbre, o Fórum simboliza a força da cooperação internacional entre os países do bloco e a diplomacia parlamentar precisa ganhar protagonismo. O presidente do Senado acredita que fóruns, como o Brics, são essenciais para dar voz aos legislativos em decisões tradicionalmente dominadas pelo Poder Executivo. Somos o elo necessário entre os interesses dos povos que representamos e as instâncias de decisão global. Somos, cada parlamento, a voz do nosso povo, da nossa gente. Cada um de nós está aqui para falar em nome da nação que representa. A cadeira que ocupamos é sustentada pela esperança de dias melhores para as nossas populações.   O presidente do Senado também enalteceu dois marcos desta edição: a presença ativa das mulheres parlamentares, com espaço próprio, e a ampliação do Brics, que agora representa 40% do PIB global e 25% do comércio internacional. E fez um apelo por um documento final que traga propostas concretas para um futuro mais justo e equilibrado. Já o coordenador parlamentar do Fórum no Senado, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, defendeu uma nova arquitetura geopolítica, com maior protagonismo dos países do bloco e o fortalecimento dos parlamentos na governança internacional.  Não, não somos periféricos e nos negamos a sê-lo. Está falseado o cenário onde ainda vigore uma centralidade de parcelas de um norte rico que subjuga e exclui. O Brics é um ponto de inflexão, dado que possuímos uma agenda inclusiva. Já o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que a diplomacia parlamentar complementa os esforços dos chefes de estado para encontrar soulções conjuntas. E que parlamentos mais conectados tornam o Brics mais forte. Também compuseram a mesa o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, o coordenador parlamentar do Brics na Câmara, deputado Fausto Pinato, e a embaixadora Maria Laura da Rocha, representando o Itamaraty. Da Rádio Senado, Marcella Cunha