Frente Parlamentar de Cibersegurança inicia trabalhos e defende criação de agência nacional — Rádio Senado
Cibersegurança

Frente Parlamentar de Cibersegurança inicia trabalhos e defende criação de agência nacional

A Frente Parlamentar de Apoio à Cibersegurança e à Defesa Cibernética iniciou oficialmente suas atividades no Congresso Nacional nesta quinta-feira (28). Composta por 26 parlamentares, a frente discute estratégias para proteger o país contra ataques virtuais, fraudes e crimes digitais. Durante a reunião, os senadores defenderam a criação de propostas legislativas e reforçaram a necessidade de uma agência nacional de defesa cibernética.

29/05/2025, 20h23 - ATUALIZADO EM 29/05/2025, 20h23
Duração de áudio: 01:53
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
A FRENTE PARLAMENTAR DE APOIO À CIBERSEGURANÇA E DEFESA CIBERNÉTICA DEU INÍCIO AOS TRABALHOS COM FOCO NA CRIAÇÃO DE LEIS E NA PROTEÇÃO DIGITAL DE CIDADÃOS E INSTITUIÇÕES. DURANTE A REUNIÃO, OS SENADORES DEFENDERAM UMA ATUAÇÃO CONJUNTA DO CONGRESSO E DO SETOR PRIVADO, ALÉM DA CRIAÇÃO DE UMA AGÊNCIA NACIONAL PARA COORDENAR AS AÇÕES DE DEFESA. REPÓRTER PAULO BARREIRA. Instalada em março, a Frente Parlamentar de Apoio à Cibersegurança e à Defesa Cibernética discute estratégias para ampliar a segurança digital no país e proteger cidadãos e instituições contra ataques virtuais e fraudes financeiras. Durante a reunião que marcou o início das atividades, senadores defenderam a apresentação de propostas legislativas voltadas à proteção digital e ao fortalecimento das estruturas de combate ao crime cibernético. O senador Sergio Moro, do União Brasil do Paraná, defendeu a criação de uma agência nacional de defesa cibernética e cobrou ação do Congresso para pressionar o Executivo nesse sentido. Ele também sugeriu a instalação de um centro privado de compartilhamento de informações entre empresas, inspirado em modelos dos Estados Unidos, para enfrentamento de ataques virtuais que se repetem em diferentes setores. (sen. Sergio Moro) “Nesse campo da cibersegurança, ninguém se defende sozinho, porque as ameaças são conjuntas. É imprescindível a criação de uma agência de segurança cibernética, no âmbito do poder público. Essa é uma pauta que não é da esquerda, não é uma pauta da direita. É uma pauta que diz respeito à segurança do país, não só em matéria de defesa nacional, mas em matéria mais abrangente de segurança de todo cidadão, em relação aos seus dados, em relação às suas comunicações eletrônicas, em relação à sua interação com o ambiente eletrônico". A frente é composta atualmente por 20 senadores e 6 deputados. Na reunião, também foram aprovados o estatuto, que irá guiar os trabalhos, e os nomes que irão compor a Comissão Executiva, formada por 9 cargos, dos quais 8 serão ocupados por senadores. Sob a supervisão de Samara Sadeck, da Rádio Senado, Paulo Barreira.

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