Plenário presta homenagem a Divaldo Franco, líder espírita que faleceu nesta terça-feira — Rádio Senado
Minuto de silêncio

Plenário presta homenagem a Divaldo Franco, líder espírita que faleceu nesta terça-feira

O Plenário do Senado fez um minuto de silêncio nesta quarta-feira (14) em homenagem a Divaldo Franco, que morreu em decorrência de um câncer na bexiga aos 98 anos em Salvador, na Bahia. Considerado um dos maiores lideres espíritas, o médium dedicou mais de 70 anos de sua vida ao espiritismo e à Mansão do Caminho, uma fundação na capital baiana que atende, por dia, 5 mil pessoas em situação de vulnerabilidade. O senador Eduardo Girão (Novo-CE), que também sugeriu um voto de pesar, destacou a trajetória de Divaldo Franco como divulgador do Espiritismo e embaixador da Paz. Os senadores baianos Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD) ressaltaram o legado de amor, caridade e fé do líder espírita.

14/05/2025, 18h34 - atualizado em 14/05/2025, 18h52
Duração de áudio: 02:28
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Transcrição
O PLENÁRIO DO SENADO HOMENAGEOU DIVALDO FRANCO, UM DOS MAIORES LÍDERES ESPÍRITAS QUE FALECEU NESSA TERÇA-FEIRA EM SALVADOR. SENADORES BAIANOS DESTACARAM O TRABALHO SOCIAL DA FUNDAÇÃO MANSÃO DO CAMINHO MANTIDA PELO PALESTRANTE E ESCRITOR . REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Por sugestão do senador Eduardo Girão, do Novo do Ceará, o Plenário do Senado fez um minuto de silêncio em homenagem a Divaldo Franco, que morreu em decorrência de um câncer na bexiga aos 98 anos em Salvador, na Bahia. Considerado um dos maiores lideres espíritas como Chico Xavier, o médium dedicou mais de 70 anos de sua vida ao espiritismo. Ele é autor de cerca de 300 livros, que foram traduzidos para 17 idiomas. Nascido em Feira de Santana, ele visitou mais de 70 países para divulgar a Doutrina Espírita. Di, como era carinhosamente chamado, fundou em 1952 na capital baiana a Mansão do Caminho, que atende diariamente 5 mil pessoas. A fundação conta com 44 edificações, entre creches, escolas e até hospitais. Eduardo Girão destacou o legado de Divaldo Franco.   Seu compromisso com a paz e a fraternidade universal foi reconhecido internacionalmente em 2005, quando ele foi agraciado com o título de embaixador da paz no mundo, em Genebra, na Suíça. Divaldo retorna ao plano espiritual com a consciência tranquila de quem cumpriu com amor e dedicação sua missão terrena. Seu legado de luz, caridade e sabedoria permanecerá vivo nos corações daqueles que foram tocados por sua obra e, principalmente, pelo seu exemplo. O senador Chico Rodrigues, do PSB de Roraima, destacou que o legado de Divaldo Franco extrapola os centros espíritas.  A sua obra é inesquecível e, obviamente, vai ficar para a história. O espírito, na verdade, tem essa capacidade de deixar de forma invisível, mas apenas na crença, no coração de cada um de nós, a sua presença viva pela sua obra e, acima de tudo, pelo seu exemplo. Deixo aqui, na verdade, também a nossa homenagem, o nosso respeito. Os senadores baianos Jaques Wagner, do PT, e Angelo Coronel, do PSD, também lamentaram o falecimento de Divaldo Franco. Jaques Wagner destacou que a trajetória do líder religioso foi marcada pelo amor, caridade e fé. E desejou que a paz defendida por Divaldo siga como inspiração. Já Angelo Coronel se referiu a Divaldo como "um ser humano especial, defensor da paz e da solidariedade". Da Rádio Senado, Hérica Christian.  

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