Comissão de Relações Exteriores aprova sete indicações de embaixadores
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quarta-feira (7) as indicações de sete embaixadores brasileiros para representar o país em diferentes nações. Ricardo José Lustosa Leal, para a República Democrática de Timor-Leste; João Mendes Pereira, para o Panamá; Maria Clara de Abreu Rada, que assumirá a embaixada na Sérvia e, cumulativamente, em Montenegro; Silvio José Albuquerque e Silva, para o Reino da Bélgica e, cumulativamente, no Grão-Ducado de Luxemburgo; Júlio Cesar Fontes Laranjeira, para a Belarus; Bernard Jorg Leopold de García Klingl, para o Azerbaijão; e Pablo Duarte Cardoso, para a Guiné-Bissau.

Transcrição
A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES APROVOU A A INDICAÇÃO DE SETE DIPLOMATAS PARA CHEFIAR EMBAIXADAS DO BRASIL EM DIFERENTES PARTES DO MUNDO.
ENTRE ELAS, BÉLGICA, PANAMÁ E SÉRVIA.
OS NOMES SEGUEM AGORA PARA DELIBERAÇÃO FINAL DO PLENÁRIO.
REPÓRTER MARCELLA CUNHA
Sete novos embaixadores brasileiros foram aprovados para representar o país em diferentes nações. Todos os indicados passaram por sabatina na Comissão de Relações Exteriores, quando se apresentam e falam da situação de cada país em relação ao Brasil e dos desafios e missões que vão assumir. São eles: Ricardo José Lustosa Leal, para a República Democrática de Timor-Leste; João Mendes Pereira, para o Panamá; Maria Clara de Abreu Rada, que assumirá a embaixada na Sérvia e, cumulativamente, em Montenegro; Silvio José Albuquerque e Silva, para o Reino da Bélgica e, cumulativamente, em Luxemburgo; Júlio Cesar Fontes Laranjeira, para a Belarus; Pablo Duarte Cardoso, para a Guiné-Bissau; e Bernard Jorg Leopold de García Klingl, para o Azerbaijão, que vai focar na aproximação cultural entre os dois países.
A aproximação cultural é algo que permite que as nossas sociedades se conheçam melhor. E, ainda que o Brasil tenha uma presença bastante positiva muito fruto de um soft power que nós desenvolvemos e que se beneficiou muito da televisão brasileira, do cinema brasileiro, existem ainda clichês que permanecem e que são importantes serem repensados, por intemédios de atividades culturais como exposições de artistas brasileiros, da música brasileira, da arte audiovisual atual do Brasil, é possível fazer essa aproximação.
Já o indicado para a Bélgica, Silvio José Albuquerque e Silva, destacou que o país é um dos maiores investidores no Brasil e estratégico para o acesso a outros mercados europeus. Entre os interesses estão parcerias nos setores químico, agrícola, alimentício, aeronáutico, logística, infraestrutura, entre outros. O relator da indicação, senador Fernando Dueire, do MDB de Pernambuco, lembrou que a capital, Bruxelas, é o segundo centro mundial de relações diplomáticas, com 120 instituições internacionais e 181 embaixadas.
Bruxelas é tanto a capital política do reino quanto capital administrativa da União Europeia, bem como sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan. De um lado, o mercado belga é importante para os nossos produtos, de outro, o país é, por conta da sua localização e estrutura de transporte, relevante como porta de acesso a outras áreas da Europa.
O presidente da Comissão de Relações Exterioes, senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, comemorou que, com estas aprovações, não há mais pendência de análise no Senado para representações diplomáticas brasileiras. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

