Criação do Dia Nacional de Conscientização sobre Paralisia Cerebral é tema de debate

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A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEBATEU A CRIAÇÃO DO DIA NACIONAL DA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A PARALISIA CEREBRAL. O OBJETIVO É COMBATER PRECONCEITOS E PROMOVER INCLUSÃO. REPÓRTER LANA DIAS A criação do Dia Nacional da Conscientização sobre a Paralisia Cerebral, em 6 de outubro, foi tema de debate  na Comissão de Direitos Humanos nesta terça-feira.  A paralisia cerebral é a deficiência mais comum na infância. Ela é caracterizada por alterações neurológicas que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo. A condição não tem cura, mas há tratamentos que permitem uma vida mais plena e ativa aos pacientes. A criação da data foi sugerida pelo senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, com objetivo de combater preconceitos, promover inclusão social e sensibilizar a sociedade sobre os desafios enfrentados por pessoas com paralisia cerebral e suas famílias.  A atleta paralímpica Wanna Brito participou da audiência e defendeu a criação da data para além de um dia simbólico, como um compromisso do Estado em prol das pessoas com paralisia cerebral e suas famílias. A atleta é campeã mundial em arremesso de peso e atletismo.  É nesse contexto que a data proposta se torna ainda mais potente. Ela mobiliza, ela obriga o Estado a olhar. Proponho que essa data seja mais do que uma lembrança, que seja um marco para ações permanentes, campanhas educativas, formação de funcionários e profissionais da educação e da saúde. Políticas de inclusão no mercado de trabalho e ampliação de atendimentos especializados no SUS. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, destacou a importância de uma audiência pública sobre o tema.  Para que haja um dia nacional de homenagem, e no caso aqui, de conscientização sobre a paralisia cerebral, é preciso fazer uma sessão de debate sobre o tema. E pela clareza, a competência de todos os painelistas, eu não tenho nenhuma dúvida de que nós teremos 6 de outubro como Dia Nacional da Conscientização Sobre a Paralisia Cerebral. O Coordenador-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Arthur de Almeida Medeiros, explica a importância da intersetorialidade no tratamento, em centros especializados em reabilitação.  O Ministério da Saúde assinou um acordo de cooperação técnica com o Ministério do Esporte para a inclusão da prática esportiva dentro dos centros especializados em reabilitação, como uma intervenção terapêutica, mas também pensando nessa possibilidade que a Wanna e o Marcos encontraram dentro do esporte para ser um meio de inclusão, de autonomia e de profissionalização também. O dia 6 de outubro já é celebrado por instituições globais ligadas ao tema como Dia Mundial da Paralisia Cerebral. Sob supervisão de Samara Sadeck, da Rádio Senado, Lana Dias.