Participação familiar nas escolas é tema de debate em audiência pública

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A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA PROMOVEU UM DEBATE SOBRE FAMÍLIAS NAS ESCOLAS. O DEBATE ACONTECEU NESTA QUINTA-FEIRA EM COMEMORAÇÃO AO DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA. REPÓRTER LANA DIAS. A participação de famílias nas escolas, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e efeitos de redes sociais foram temas debatidos em audiência pública nesta quinta-feira na Comissão de Direitos Humanos. O debate faz parte da celebração ao Dia da Família na Escola, comemorado em 24 de abril.  A representante do Family Talks, Maria Eduarda Manso, entende que a integração entre família e escola não acontece de forma plena. De acordo com ela, a participação da família no ambiente escolar pode ser exercida desde o convívio em casa.  Então, em casa, esse envolvimento parental compreende as inúmeras orientações dadas aos filhos. Os debates, auxílios, encorajamentos; encorajamentos com relação às tarefas e conteúdos escolares, o estímulo, as atitudes positivas em relação ao processo de ensino-aprendizagem, a transmissão de valores que possam guiar o comportamento dos filhos na escola. Para o psiquiatra, professor e escritor Augusto Cury, a educação proporcionada pela escola tem potencial de aproximar as famílias das instituições. Ele defende a escola como espaço de comprometimento com a empatia, desenvolvimento de habilidades socioemocionais e protagonismo individual. Então estou dizendo que para atrair as famílias, nós temos que mudar a agenda da educação. A escola deve deixar de ser expositora de dados. Deve deixar de expressar apenas informações, para criar um clima onde cada aluno é único e irrepetível, onde cada aluno recebe uma carga de emocionalidade mais importante do que milhões de likes nas redes sociais. A presidente da comissão, senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, questiona o distanciamento entre família e escola. De acordo com a senadora, a troca de experiência e o diálogo com os filhos podem mudar essa situação.   O que a gente tem visto: cada vez mais escola e família distantes. E a gente vai ter que repensar isso. A escola tem que ficar realmente longe da família? O que está acontecendo nesse exato momento em que a família não está podendo opinar com relação à escola; e a escola cada vez mais se intimidando em pedir ajuda à família. Participantes da audiência lembraram a morte da menina de 8 anos no Distrito Federal após praticar ato letal estimulado na internet. Os debatedores abordaram o risco do acesso indiscriminado das crianças às redes sociais e como a família pode se aproximar da escola para evitar novos episódios como esse. Sob supervisão de Samara Sadeck, da Rádio Senado, Lana Dias.