Educação financeira pode ser assunto obrigatório nas escolas — Rádio Senado
Educação

Educação financeira pode ser assunto obrigatório nas escolas

Os jovens brasileiros estão se endividando cedo demais. Muitos estão apostando dinheiro em plataformas online e, quando percebem, já perderam o controle da situação. Preocupado com esse cenário, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) apresentou um projeto de lei (PL 1510/2025) para tornar obrigatório o tema educação financeira nas escolas.

10/04/2025, 18h24 - ATUALIZADO EM 11/04/2025, 11h30
Duração de áudio: 01:45
Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Transcrição
UM PROJETO EM ANÁLISE NO SENADO ESTABELECE QUE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA SEJA ASSUNTO OBRIGATÓRIO NAS ESCOLAS O OBJETIVO É QUE O ENSINO DE FINANÇAS FUNCIONE COMO UMA FORMA DE PREVENIR DÍVIDAS, VÍCIOS E PROBLEMAS SOCIAIS ENTRE OS JOVENS. REPÓRTER PEDRO PINCER. Os jovens brasileiros estão se endividando cedo demais. Muitos estão apostando dinheiro em plataformas online e, quando percebem, já perderam o controle da situação. Quase metade dos apostadores tem entre 19 e 29 anos, e um terço já está com o nome sujo, segundo o Instituto Locomotiva. Além disso, o SUS registrou que os atendimentos por vício em jogos de aposta cresceram sete vezes nos últimos quatro anos. Preocupado com esse cenário, o senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, apresentou um projeto de lei para tornar obrigatória a educação financeira nas escolas. A ideia é que crianças e adolescentes aprendam desde cedo sobre como lidar com dinheiro, entender o que são juros, orçamento familiar, crédito e consumo consciente.  Para poder fazer uma educação preventiva, já desde o início do ensino fundamental, para que as crianças tenham essa noção da responsabilidade, da questão de como proceder em relação à educação financeira e também de como se portar diante de situações como essa relativa às questões dos jogos, que já é uma realidade no nosso meio - nós não podemos fechar os olhos para isso. Para o senador, o projeto é um passo concreto para preparar as novas gerações. Segundo ele, a Base Nacional Comum Curricular já reconhece a importância desse conteúdo, mas ele precisa estar garantido em lei. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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