Senadores vão debater critérios para reação brasileira a barreiras comerciais
A Comissão de Assuntos Econômicos deve votar nesta terça-feira (1º) o PL 2088/2023, que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil para produtos importados. Também estão na pauta o PL 4423/2024, que estabelece normas de combate ao protecionismo ambiental, e o PL 3745/2023, que abate a dívida do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) de trabalhadores da defensoria pública.

Transcrição
COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS PODE VOTAR NESTA TERÇA PROJETO DA RECIPROCIDADE AMBIENTAL PARA PRODUTOS IMPORTADOS E O DE COMABTE AO PROTECIONISMO COMERCIAL.
A CAE TAMBÉM VAI ANALISAR A PROPOSTA QUE ABATE A DÍVIDA DO FIES PARA QUEM TRABALHAR EM DEFENSORIAS.
REPÓRTER MARCELLA CUNHA
A Comissão de Assuntos Econômicos pode votar nesta terça o projeto que cria o princípio da reciprocidade ambiental para produtos importados, para que atendam aos mesmos critérios exigidos dos nacionais. Os senadores pediram mais tempo para analisar o relatório da senadora Tereza Cristina, do PP de Mato Grosso do Sul, com o objetivo de esclarecer questões relacionadas à quebra de patente e propriedade intelectual, como explicou o senador Oriovisto Guimarães, do PSDB do Paraná.
E eu recebi, nesse meio tempo, Senadora Tereza Cristina, vários representantes de associações que trabalham com propriedade intelectual. E eles estão realmente apavorados. Eu acho que até que a preocupação deles está exagerada. Acho que a senhora tem razão quando diz que é mais para assustar do que para fazer.
A Comissão de Assuntos Econõmicos também deve analisar projeto com normas gerais ao comércio exterior de mercadorias, para proteger os produtores nacionais contra práticas desleais de comércio. O projeto também inclui criérios como saúde pública, meio ambiente, propriedade intelectual e segurança do consumidor na regulação do comércio exterior. Outro destaque é a proposta que abate em 1% ao mês a dívida com o Fies, o Fundo de Financiamento Estudantil, de quem atuar em defensorias públicas. O senador Zequinha Marinho, do Podemos do Pará, acredita que o incentivo vai fortalecer a prestação do serviço de assistência jurídica integral e gratuita aos que mais precisam.
Não se pode perder uma chance da gente dar à defensoria pública um reforço nesses novos advogados que inclusive estão devendo para a União. É melhort que perdoa ra dívida depois. Aproveitam, prestam um serviço, ajudam a sociedade, principalmente a população carente.
A CAE também pode votar uma proposta que estende a isenção de taxas aeroportuárias federais para aviões dos governos estaduais e municipais. O objetivo é evitar cobranças de taxas para essas aeronaves com a privatização de aeroportos. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

