Senadores querem saber destinação de dinheiro cobrado em Fernando de Noronha
A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle aprovou nesta quarta-feira (26) um pedido para que representantes do Instituto Chico Mendes e de Fernando de Noronha informem sobre a destinação do dinheiro referente às taxas cobradas dos turistas que visitam o arquipélago. O objetivo é apurar se os valores estão sendo usados para promover o turismo de forma sustentável naquele local.

Transcrição
ESPECIALISTAS DEVEM DISCUTIR O USO DO DINHEIRO ARRECADADO COM A COBRANÇA DA TAXA DE PRESEVAÇÃO E DO INGRESSO EM FERNANDO DE NORONHA. O DEBATE SERÁ NA COMISSÃO DE TRANSPARÊNCIA, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE, QUE VAI OUVIR REPRESENTANTES DO INSTITUTO CHICO MENDES E DO ARQUIPÉLAGO. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS.
A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle aprovou o requerimento para que representantes do Instituto Chico Mendes e do Arquipélago de Fernando de Noronha, vinculado ao estado de Pernambuco, compareçam no colegiado para prestar informações sobre o uso do dinheiro referente à cobrança da Taxa de Preservação Ambiental e do ingresso de acesso ao Parque Nacional localizado no arquipélago.
Autor do requerimento e presidente da Comissão, o senador Doutor Hiran, do Progressistas de Roraima, lembrou que o arquipélago é um patrimônio natural da humanidade, por sua riqueza ambiental. Por isso, atrai visitantes de todo o mundo, fato que exige o gerenciamento eficiente do dinheiro arrecadado para conciliar a preservação da natureza e a exploração econômica do turismo. E como se trata de dinheiro público, o senador disse que é preciso também dar transparência a essa gestão.
A obtenção dessas informações permitirá à CTFC avaliar a eficiência e a transparência na gestão dos recursos destinados à preservação e ao desenvolvimento sustentável de Fernando de Noronha, contribuindo para o aprimoramento das políticas públicas relacionadas ao arquipélago e para o cumprimento do seu papel constitucional de fiscalização.
O senador Sergio Moro, do União do Paraná, também mostrou interesse sobre o caminho do dinheiro arrecadado.
Os valores são significativos e, no entanto, não se vê com clareza a destinação ou o aprimoramento da própria ilha. Então, sem fazer qualquer juízo de mérito quanto ao emprego desses recursos, é sempre oportuno nós ouvirmos e termos essas questões elucidadas em audiência pública com absoluta transparência.
Ainda será definida a data para o comparecimento de representantes do Instituto Chico Mendes e do Arquipélago de Fernando de Noronha na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

