Comissão de Educação avalia situação das universidades federais supernovas
A Comissão de Educação comemorou os sete anos das supernovas universidades federais no interior do país e debateu o papel social, econômico, cultural, de inovação tecnológica e de produção de conhecimento dessas instituições. Para o reitor da Universidade Federal de Jataí (GO), Christiano Peres Coelho, a interiorização das universidades aumenta as possibilidades de formação de jovens qualificados que contribuirão para a transformação do país. A audiência pública foi solicitada pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT).

Transcrição
A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DEBATEU O PAPEL SOCIAL, INOVADOR E TECNOLÓGICO DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS DO INTERIOR DO PAÍS.
A AUDIÊNCIA SE DÁ FRENTE AO ANIVERSÁRIO DE SETE ANOS DA INICIATIVA QUE DESMEMBROU UNIVERSIDADES FEDERAIS PARA ÁREAS REMOTAS NO BRASIL. A REPÓRTER MARINA DANTAS ACOMPANHOU A REUNIÃO E TRAZ MAIS DETALHES:
Em comemoração aos sete anos de criação das chamadas supernovas universidades federais no interior do país, a Comissão de Educação debateu, nesta quarta-feira, o papel social, econômico, cultural, de inovação tecnológica e produção de conhecimento dessas instituições.
Em 2018 o desmembramento das Universidades Federais de Goiás, Mato Grosso, Piauí, Rural de Pernambuco e do Tocantins teve o objetivo de democratizar o ensino superior no Brasil.
Para o reitor da Universidade Federal de Jataí, em Goiás, Christiano Peres Coelho, levar universidades para o interior impulsiona a formação de jovens qualificados para a transformação do país.
(Christiano Peres Coelho): "Universidade, ela traz segurança social, ela traz transformação regional, ela traz inovação tecnológica e inovação social. É impossível pensar em um país desenvolvido, um país rico de saberes e de economia, sem você ter uma qualificação de alta qualidade dessa população. Então as universidades têm esse papel, de levar esse conhecimento e essa qualificação para aquele que muitas vezes dificilmente vai conseguir alterar a sua história social sem essa qualificação."
De acordo com o reitor da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, João Paulo Sales Macedo, a instittuição injeta 110 milhões de reais na região, promovendo o desenvolvimento econômico e social.
(João Paulo Sales Macedo): "Esses R$110 milhões envolvem pagamento dos servidores do quadro da nossa universidade, mas também a contratação de serviços e ao mesmo tempo de bolsas e assistência estudantil para os nossos estudantes, contribuindo com o desenvolvimento econômico, sobretudo, tornando pujante o mercado imobiliário das nossas cidades e abrindo novas frentes, seja na área da saúde, na área da educação, na área do turismo, na área principalmente do aspecto produtivo das nossas cidades e das nossas regiões."
O senador Wellington Fagundes, do PL de Mato Grosso, que presidiu a reunião e pediu a audiência e reforçou a necessidade de celebrar a força da educação superior brasileira.
(Wellington Fagundes): "A criação dessas chamadas universidades supernovas representa um marco na descentralização do ensino de qualidade, permitindo que jovens de regiões antes desassistidas tenham a oportunidade de se qualificar sem precisar deixar suas cidades natais. Isso fortalece não só a educação, mas também estimula a economia local, gera empregos e promove inclusão social."
A reitora da Universidade Federal de Rondonópolis, Analy Castilho Polizel de Souza, entregou uma carta ao senador Wellington Fagundes pedindo que o Orçamento destine recursos para consolidação dessas insntituções e para provimento de cargos previstos na lei de criação das universidades.
Também estiveram presentes na reunião os reitores das Universidades Federais de Catalão, do Norte do Tocantins e do Agreste de Pernambuco. Sob supervisão de Samara Sadeck, da Rádio Senado, Marina Dantas.