Comissão de Ciência e Tecnologia recebe ministra Luciana Santos em 19 de março — Rádio Senado
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Comissão de Ciência e Tecnologia recebe ministra Luciana Santos em 19 de março

A Comissão de Ciência e Tecnologia vai receber na próxima quarta-feira (19) a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos. Ela vai apresentar os desafios da pasta para os próximos dois anos e o que foi realizado no biênio anterior. Na ocasião, a ministra também deve discutir a situação do Centro Nacional de Monitoramente e Alertas de Desastres Naturais. Em data a ser definida, o colegiado ainda vai debater o Programa Antártico Brasileiro e o mercado de suplementos alimentares.

12/03/2025, 16h30 - ATUALIZADO EM 12/03/2025, 16h35
Duração de áudio: 02:28
Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)

Transcrição
A COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA VAI RECEBER NA PRÓXIMA SEMANA A MINISTRA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, LUCIANA SANTOS. ELA VAI APRESENTAR OS DESAFIOS DO MINISTÉRIO PARA OS PRÓXIMOS DOIS ANOS E TAMBÉM DEVE FALAR SOBRE AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PARA O MONITORAMENTO E ALERTAS DE DESASTRES NATURAIS. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. Na reunião da próxima quarta-feira, dia 19 de março, a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática vai discutir com a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, os planos e desafios do ministério para os próximos dois anos e o que foi realizado no biênio anterior. A vinda da ministra é fruto de um requerimento aprovado nesta quarta-feira, de autoria do presidente do colegiado, senador Flávio Arns, do PSB do Paraná. A ministra também deve falar sobre as dificuldades enfrentadas pelo Centro Nacional de Monitoramente e Alertas de Desastres Naturais, a pedido do senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo. Segundo ele, é preciso garantir dinheiro suficiente para que o Cemaden possa comprar e instalar sensores que darão suporte ao gerenciamento de riscos em áreas mais vulneráveis a enchentes, deslizamentos de terras e secas. O Cemaden não pode ser uma instituição que sinta falta de recursos, porque fica muito mais caro, depois, para a gente, corrigir o problema, consertar pontes, consertar cidades, consertar estradas. Tudo isso é destruído por deslizamento de terra, enchentes, etc. Fica caro. Agora, consertar perdas de vidas não tem jeito, isso aí não tem como corrigir. A Comissão também vai discutir em data a ser definida a importância da ciência e tecnologia no diagnóstico e tratamento de doenças raras, passando pela incorporação de medicamentos, procedimentos, equipamentos ou produtos no Sistema Único de Saúde. Flávio Arns lembrou que já foram catalogadas pela comunidade científica em torno de 8 mil doenças raras que, somente no Brasil, alcançam um universo de 15 milhões de pessoas. Ele citou pesquisas recentes no Japão, sobre síndrome de down, e nos Estados Unidos, sobre a atrofia muscular espinhal, como exemplos de como é a interação entre ciência e saúde. É claro que tudo isso é uma pesquisa, um processo todo, mas não demonstram sinais da doença rara. Então, tudo isso tem que ser debatido, com ciência - tem que ter ciência, tem que ter tecnologia e tem que ter saúde juntos. O Programa Antártico Brasileiro também vai ser discutido pelos integrantes da Comissão de Ciência e Tecnologia. Além disso, o colegiado deve debater, em conjunto com a Comissão de Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor, o aumento da oferta de suplementos alimentares no mercado brasileiro sem a devida atenção das autoridades. A data dessas audiências ainda será definida. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

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