Cidades seguras para mulheres são foco de estudo da Consultoria do Senado — Rádio Senado

Cidades seguras para mulheres são foco de estudo da Consultoria do Senado

Publicado recentemente pela Consultoria do Senado, o estudo "Urbanismo Sensível ao Gênero: como oferecer cidades seguras para as mulheres" propõe medidas para que as cidades não sejam um espaço hostil para o público feminino. De autoria das consultoras Carolina Baima e Mila Landin, o documento apresenta, em linhas gerais, a construção social da desigualdade de gênero e a consequente naturalização da violência contra as mulheres.

26/02/2025, 10h43 - atualizado em 26/02/2025, 11h40
Duração de áudio: 02:03
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Transcrição
UM NOVO ESTUDO DA CONSULTORIA DO SENADO TEM COMO FOCO CIDADES SEGURAS PARA AS MULHERES. O DOCUMENTO PROPÕE MEDIDAS PARA QUE OS MUNICÍPIOS NÃO SEJAM UM ESPAÇO HOSTIL PARA ESSA PARCELA DA POPULAÇÃO. REPÓRTER PEDRO PINCER. Publicado recentemente pela Consultoria do Senado, o estudo "Urbanismo Sensível ao Gênero: como oferecer cidades seguras para as mulheres" propõe medidas para que as cidades não sejam um espaço hostil para as mulheres. De autoria das consultoras Carolina Baima  e Mila Landin, o documento apresenta, em linhas gerais, a construção social da desigualdade de gênero e a consequente naturalização da violência contra as mulheres. Com foco na violência de gênero sofrida nos espaços públicos, a questão é apresentada a partir das consequências da insegurança urbana para a vida de mulheres e meninas, como explica a consultora do Senado, Carolina Baima. Então, na prática, o que a gente vê é que a experiência urbana das mulheres é uma experiência de medo. É o medo de andar sozinha, é o medo de frequentar alguns espaços, é o medo de circular à noite, calçadas no mau estado de conservação, falta de iluminação pública, espaços públicos abandonados ou degradados.  Carolina Baima também destacou a necessidade de leis e de recursos orçamentários para a infraestrutura e o planejamento das cidades.  Esse é um ponto, a locação de orçamento para fazer esse tipo de medidas, medidas relacionadas à promoção do mapeamento social e participativo, de quais são esses locais onde a sensação de insegurança é mais presente e como que, para que a própria cidade possa entender que tipo de medida ela pode tomar para melhorar essa situação de segurança a partir de intervenções no espaço urbano. A íntegra do estudo "Urbanismo Sensível ao Gênero: como oferecer cidades seguras para as mulheres" está disponível em senado.leg.br/publicacoes, sem cedilha e sem til. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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