Nelsinho Trad cobra ANS por cancelamento de planos de saúde de pessoas com autismo
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) cobrou a Agência Nacional de Saúde Suplementar para esclarecer denúncias de cancelamento de planos de saúde para pessoas com Transtorno do Espectro Autista. A medida ocorre após um documento enviado à agência pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e pela Câmara de Consumidor e Ordem Econômica do Ministério Público Federal apontar falhas na regulação do setor e possíveis violações de direitos.

Transcrição
O SENADOR NELSINHO TRAD COBRA EXPLICAÇÃO POR CANCELAMENTO DE PLANOS DE SAÚDE DE PESSOAS COM AUTISMO
A DENÚNCIA FOI MOTIVADA APÓS ENVIO DE DOCUMENTO À AGÊNCIA REGULADORA PELA PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO. REPÓRTER PEDRO PINCER
O senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, cobrou a Agência Nacional de Saúde Suplementar sobre denúncias de cancelamento de planos de saúde para pessoas com Transtorno do Espectro Autista. Falhas na regulação do setor e possíveis violações de direitos estão entre os problemas apontados em documento enviado à agência pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e pela Câmara de Consumidor e Ordem Econômica do Ministério Público Federal. O senador reforçou que as famílias de autistas não podem ser prejudicadas por falhas na fiscalização da ANS e que é preciso garantir regras mais rígidas para evitar abusos das operadoras de planos de saúde. Para Nelsinho Trad, a ausência de regulação adequada pelos órgãos responsáveis tem levado à violação sistêmica de direitos.
Vulnerando a dignidade dos beneficiários e colocando em risco a vida e a saúde de grupos vulnerabilizados da sociedade. Fazem parte desse grupo pessoas com transtorno do espectro autista. Eles não merecem isso. Eu na condição de médico não posso assistir isso e ficar quieto. As pessoas com autismo não podem ser tratadas com esse descaso.
Outro episódio polêmico envolvendo a agência reguladora é citado por Nelsinho Trad. Em janeiro, ele denunciou uma consulta pública a respeito da prioridade do rastreamento mamográfico apenas para mulheres de 50 a 69 anos, contrariando recomendações de especialistas que defendem o rastreamento anual a partir dos 40 anos. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.