Primeira lei sancionada em 2025 cria estatal para projetos espaciais — Rádio Senado

Primeira lei sancionada em 2025 cria estatal para projetos espaciais

A primeira lei sancionada neste ano teve origem no projeto (PL 3.819/2024) de autoria do Poder Executivo. O texto prevê a criação da Alada, subsidiária da NAV Brasil, que ficará responsável por projetos aeroespaciais. O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) destacou que esse é um passo estratégico para o Programa Espacial Brasileiro. A iniciativa busca atrair investimentos privados para o lançamento de foguetes e satélites e impulsionar o desenvolimento tecnológico.

06/01/2025, 12h57 - ATUALIZADO EM 06/01/2025, 12h58
Duração de áudio: 02:30
Força Aérea Brasileira - Página Oficial/Flickr.com

Transcrição
A PRIMEIRA LEI SANCIONADA NESTE ANO CRIA UMA ESTATAL PARA PROJETOS AEROESPACIAIS, A ALADA. ALÉM DE IMPULSIONAR O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, A AGÊNCIA VAI EXPLORAR COMERCIALMENTE O LANÇAMENTO DE SATÉLITES E FOGUETES NO PAÍS. A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TEM OS DETALHES A nova lei autoriza a criação da Alada, estatal que ficará responsável pela comercialização de voos aeroespaciais. A Alada será uma subsidiária da NAV Brasil, criada em 2020 para assumir a administração do tráfego aéreo da Infraero, e ficará vinculada ao Ministério da Defesa. De iniciativa do Executivo, a medida busca inserir o Brasil no mercado global aeroespacial e reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros para materiais aeronáuticos, espaciais e bélicos. O senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, foi ministro de Ciência e Tecnologia, e participou da concepção da empresa. Ele destacou o potencial econômico da Alada, que será a Embraer espacial. A última peça que faltava é essa empresa. A Alada vai cuidar especificamente da comercialização de voos espaciais.Vai permitir ao país ter um lucro, rendimento. Se pegar 1% do mercado de micro e pequenos satélites do planeta, nós vamos conseguir em torno de 3 bilhões de dólares para o programa espacial e toda aquela região de Alcântara vai se transformar positivamente. A iniciativa busca atrair investimentos privados para o lançamento de foguetes e satélites, aproveitando as vantagens oferecidas pelo Centro Espacial de  Alcântara, no Maranhão, que possui localização privilegiada, próximo à linha do Equador, economizando combustível. O dinheiro  arrecadado será reinvestido no programa espacial brasileiro. Além de realizar atividades relacionadas ao desenvolvimento de projetos e equipamentos, a estatal também ficará responsável por ações de apoio ao controle do espaço aéreo. Para o senador Astronauta Marcos Pontes, esse é um passo estratégico para o Programa Espacial Brasileiro, que trará benefícios em diversos setores. Mais uma alternativa de lançamentos para fazer, para melhorar a agricultura, melhorar segurança pública, meio ambiente, comunicações, defesa. Ou seja, é muito bom para o país.   A nova empresa poderá contratar, nos primeiros quatro anos, técnicos e funcionários administrativos de forma temporária para dar início a suas operações. Também poderão ser cedidos servidores públicos e militares. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.

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