Prisão de acusados de tramar assassinato de Lula, Alckmin e Moraes repercute no Senado — Rádio Senado
Pronunciamento

Prisão de acusados de tramar assassinato de Lula, Alckmin e Moraes repercute no Senado

Em nota divulgada nesta terça-feira (19), o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) classificou de preocupantes o suposto plano de assassinato do presidente Lula, do vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, arquitetado por 4 oficiais do Exército e um agente da Polícia Federal. Rodrigo Pacheco declarou que não há espaço no Brasil para ações contra o regime democrático ou contra a vida de quem quer que seja.

19/11/2024, 16h49 - ATUALIZADO EM 20/11/2024, 18h38
Duração de áudio: 02:26
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
A PRISÃO DE QUATRO MILITARES E UM AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL ACUSADOS DE TRAMAR O ASSASSINATO DE LULA, ALCKMIN E ALEXANDRE DE MORAES, REPERCUTIU NO SENADO. O PRESIDENTE DA CASA, RODRIGO PACHECO, EM NOTA À IMPRENSA, PEDIU A INVESTIGAÇÃO DE TODOS OS ENVOLVIDOS E O JULGAMENTO "SOB O RIGOR DA LEI". OS DETALHES, COM O REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS: Em nota divulgada nesta terça-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, classificou de preocupantes as suspeitas que embasaram a prisão de quatro militares do Exército e um policial federal, acusados de planejarem, no final de 2022, o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Rodrigo Pacheco declarou que não há espaço no Brasil para ações contra o regime democrático ou contra a vida de quem quer que seja. O presidente do Senado ainda cobrou a continuidade das investigações e a punição dos responsáveis. Posicionamento semelhante teve o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco. Ele considerou graves as acusações contra os presos desta terça-feira e afirmou que esse fato reforça a tese de que o que aconteceu no dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília não foi um ato isolado, mas uma ação orquestrada e planejada: (Humberto Costa) "E que levavam provavelmente a uma verdadeira ditadura sanguinária. Porque matar o presidente da República, matar o vice-presidente da República, matar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral é uma simples demonstração do que seriam esses novos anos de chumbo, se esse golpe tivesse tido sucesso." Ao se manifestar na Comissão de Segurança Pública, o senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, afirmou que as conclusões da Polícia Federal que resultaram nas prisões desta terça-feira não passam de mais uma narrativa, apoiada pela grande mídia, com o objetivo de criar a necessidade de punir pessoas que nada de errado fizeram: (sen. Flávio Bolsonaro) "Essa situação de hoje não era nem para ter inquérito aberto. Porque vontade de matar alguém, todo mundo alguma vez na vida já teve, né? Por mais que seja abominável esse sentimento, a gente ora, pede perdão a Deus por ter tido essa vontade, isso não é crime. E um crime para ser tentado, em algum momento da sua execução, tem que ter havido algum fato que impediu os agentes de darem continuidade ao plano deles, de concretizar esse crime. O que não aconteceu também nesse suposto plano de assassinato de autoridades." Flávio Bolsonaro ainda questionou o fato de o ministro Alexandre de Moraes, suposta vítima do plano, ter decidido pela prisão dos cinco acusados no âmbito da operação Contragolpe da Polícia Federal. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

Ao vivo
00:0000:00