Senado aprova Inclusão da Bacia do Taquari na Codevasf

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A COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL APROVOU NESTA TERÇA-FEIRA A INCLUSÃO DA BACIA DO RIO TAQUARI NA ÁREA DE ATUAÇÃO DA CODEVASF, A COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA. SENADORES DEFENDEM QUE INTERVENÇÃO DA CODESVAF PODE PROMOVER UM USO MAIS RACIONAL DOS RECURSOS NATURAIS DA BACIA QUE É UMA DAS PRINCIPAIS FORMADORAS DO BIOMA PANTANAL. REPÓRTER MARCELLA CUNHA: O projeto altera a Lei que criou a Codevasf, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, para expandir a área de atuação da companhia. Criada inicialmente para executar projetos no entorno do rio São Francisco, hoje a Codevasf atua na proteção do meio ambiente, na promoção do desenvolvimento econômico e na melhoria de vida das comunidades locais em outras bacias hidrográficas do Nordeste, e também no Sudeste, Norte e Centro-Oeste. Localizada nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a Bacia do Rio Taquari faz parte da Bacia do Alto Paraguai e ocupa uma área de 79 quilômetros quadrados. Para a autora da proposta, a senadora Soraya Thronicke, do Podemos de Mato Grosso do Sul, a bacia do rio Taquari poderá se beneficiar muito das ações de revitalização promovidas pela Codevasf, que fará uma análise criteriosa das necessidades locais e das possibilidades de intervenção, viabilizando a utilização mais racional dos recursos naturais da região. Já a relatora, senadora Margareth Buzetti, do PSD de Mato Grosso, lembrou que a bacia é uma das principais formadoras do ecossistema do Pantanal, fornecendo água e nutrientes, mas vem enfrentando problemas graves de acúmulo de sedimentos no leito do rio, como areia, terra, e lixo: (sen. Margareth Buzetti) "A Bacia do Rio Taquari vem enfrentando, desde os anos de 1970, problemas cada vez mais graves de assoreamento.Se, por um lado, a ocupação trouxe um relevante desenvolvimento socioeconômico para a região, por outro também resultou na acumulação de sedimentos nas calhas dos rios e na planície pantaneira, afetando a navegabilidade do rio, a biodiversidade aquática e a qualidade de vida dos ribeirinhos." A proposta segue a Câmara dos Deputados, se não houver recurso par análise em plenário. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.