P20: Carta de Alagoas tem 17 recomendações para promover a igualdade de gênero — Rádio Senado
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P20: Carta de Alagoas tem 17 recomendações para promover a igualdade de gênero

Durante a Décima Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20), os países deverão observar as 17 recomendações contidas na Carta de Alagoas. O documento foi elaborado por deputadas e senadoras de 26 países durante a 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, que aconteceu em julho, em Maceió (AL). A líder da bancada feminina, senadora Leila Barros (PDT-DF), defende que o documento é uma oportunidade de construir um futuro mais equitativo para homens e mulheres. 

05/11/2024, 17h27 - ATUALIZADO EM 05/11/2024, 17h28
Duração de áudio: 03:20
Câmara dos Deputados

Transcrição
A CÚPULA DO P20 DEVERÁ SEGUIR DEZESSETE RECOMENDAÇÕES FORMULADAS POR DEPUTADAS E SENADORAS DAS 20 MAIORES ECONOMIAS DO MUNDO. DENOMINADO DE CARTA DE ALAGOAS, O DOCUMENTO TEM PONTOS COMO AUMENTO DA PARTICIPAÇÃO FEMININA NAS DECISÕES POLÍTICAS E PROMOÇÃO DA IGUALDADE ECONÔMICA E PRODUTIVA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA Os parlamentos das 20 maiores economias do mundo se compremeteram a obedecer as recomendações da Carta de Alagoas. O documento foi aprovado, em julho, por deputadas e senadoras dos países membros após a 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20 e tem três eixos principais: o aumento da participação das mulheres nas decisões políticas; o combate à crise climática; e a promoção da igualdade de gênero e a autonomia econômica das mulheres. Os países também se comprometeram a iniciar todas as sessões anuais do P20 pela reunião de mulheres parlamentares, como acontece no Brasil, nesta quarta-feira. A Carta de Alagoas foi elaborada por parlamentares de 26 países, incluindo México, Itália, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Argentina,  Espanha, Arábia Saudita, Rússia, Noruega, Alemanha, China e Coreia do Sul. Para a líder da bancada feminina, senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, a elaboração do documento mostra como os desafios enfrentados por parlamentares mulheres são semelhantes ao redor do mundo e é preciso buscar soluções conjuntas para superar esses obstáculos. As trocas de experiências entre as Parlamentares de diferentes países foram muito ricas. Primeiro, pude perceber que, apesar das diferenças de religião, raça e cultura, todas as participantes demonstraram uma agenda comum, com desafios e demandas semelhantes, invariavelmente buscando ampliar os direitos e oportunidades das mulheres.Também foi possível constatar países que estão muito avançados neste processo de igualdade de gênero, com destaque absoluto para o México. Com certeza é um exemplo a ser seguido por todos nós. Entre as 17 recomendações da Carta de Alagoas estão: incluir os direitos das mulheres nas políticas e orçamentos dos países do G20, ampliando o financiamento público para promover a igualdade; reconhecer que as mulheres são impactadas de maneira diferente por medidas legais; denunciar a violência política, recomendando medidas para acabar com essa prática; e adotar medidas que valorizem o trabalho não remunerado de cuidados e doméstico.  Para Leila, o documento, aprovado por aclamação, representa uma chance de construir um futuro mais equitativo para homens e mulheres.   É um começo. Que seja a primeira de muitas outras! E que nas próximas reuniões tenhamos mais Parlamentares de todos os países presentes. E já convido - fazendo um apelo - as demais Senadoras a participarem conosco nas próximas. Nós mulheres sabemos muito bem o tamanho das dificuldades e desafios que enfrentamos em nossas vidas e no nosso cotidiano. Sendo assim, precisamos estar unidas em busca de soluções. Além da senadora Leila, também participaram da elaboração da Carta de Alagoas, em Maceió, as senadoras Professora Dorinha Seabra, do União do Tocantins, e Soraya Thronicke, do Podemos de Mato Grosso do Sul. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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