Senado celebra os 214 anos da Biblioteca Nacional — Rádio Senado
Sessão especial

Senado celebra os 214 anos da Biblioteca Nacional

Em sessão especial na quinta-feira (31), o Senado comemorou os 214 anos da Fundação Biblioteca Nacional. Fundada em 1810 pelo então príncipe regente Dom João VI, a instituição é considerada pela UNESCO a maior da América Latina e uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo. O presidente da sessão, senador Paulo Paim (PT-RS), destacou o papel da Biblioteca Nacional na formação da cultura e da identidade brasileiras.

01/11/2024, 12h18 - ATUALIZADO EM 01/11/2024, 12h19
Duração de áudio: 02:33
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
O SENADO CELEBROU OS 214 ANOS DA BIBLIOTECA NACIONAL, CONSIDERADA PELA UNESCO A MAIOR DA AMÉRICA LATINA E UMA DAS DEZ MAIORES BIBLIOTECAS NACIONAIS DO MUNDO. OS DETALHES COM ANDERSON MENDANHA. Fundada em 1810 pelo então príncipe regente Dom João VI, a Biblioteca Nacional é a mais antiga instituição cultural do Brasil. Na sessão especial de homenagem à instituição, o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, ressaltou a importância da biblioteca como berço brasileiro da cultura de preservação e disseminação do conhecimento.   “A Biblioteca Nacional chegou ao nosso tempo ainda ocupando uma posição central na preservação e difusão da produção intelectual brasileira. Esse papel foi reforçado pela Lei do Depósito Legal, que determina a obrigação de envio de exemplares de todas as publicações nacionais para o registro na instituição”. O acervo da Biblioteca Nacional, com cerca de 10 milhões de exemplares, cresceu com as doações de outras bibliotecas e coleções particulares, além de aquisições e intercâmbio de publicações de interesse para o Brasil. A instituição criou o primeiro curso de biblioteconomia no país. Em seu discurso, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, enfatizou a relevância da Biblioteca Nacional como símbolo do conhecimento e guardiã de um patrimônio inestimável. “A Biblioteca Nacional não é apenas um espaço de livros que abriga livros, ela é um repositório da memória coletiva do Brasil. Um país que tem uma biblioteca com acervo e simbologia da envergadura da nossa Fundação Biblioteca Nacional não pode descuidar desse tesouro”. A ministra destacou ainda as iniciativas de modernização e acessibilidade digital para democratizar o acesso à cultura e ao conhecimento por meio da digitalização dos acervos e da criação de plataformas que permitem o acesso remoto ao conteúdo da biblioteca. O presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, enfatizou a diversidade do enorme acervo da instituição. “Não há aldeia indígena que não esteja representada na Biblioteca Nacional. Não há terra quilombola que não esteja também adequada à situação da Biblioteca Nacional, porque ela é um grande espelho”. As coleções da biblioteca incluem obras raras, manuscritos históricos, mapas, gravuras, partituras e coleções iconográficas. Entre elas, estão a primeira edição de Os Lusíadas, de Luís de Camões, de 1572, e a carta de doação de Pedro Álvares Cabral a Martim Afonso de Sousa, dos anos de 1500. Da Rádio Senado, Anderson Mendanha.

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