P20: Leila Barros espera conseguir financiamento para agenda ambiental — Rádio Senado
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P20: Leila Barros espera conseguir financiamento para agenda ambiental

A décima cúpula do P20, o encontro que promove debates entre os chefes dos parlamentos dos países do G20, tem como tema “Parlamentos por um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”. O P20 acontece em Brasília, na semana que vem (6, 7 e 8 de novembro). Para a presidente da Comissão de Meio Ambiente, Leila Barros (PDT-DF), a escolha do tema é acertada já que as mudanças climáticas e o desenvolvimento sustentável são uma pauta global, que afetam a todos países. Leila acredita que o momento é oportuno para a construção de acordos de financiamento de políticas da agenda ambiental.

31/10/2024, 16h40 - ATUALIZADO EM 31/10/2024, 18h47
Duração de áudio: 03:17
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
A DÉCIMA CÚPULA DO P20, QUE ACONTECE EM BRASÍLIA ENTRE OS DIAS 6 E 8 DE NOVEMBRO, VAI DISCUTIR O COMBATE À POBREZA E ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, SENADORA LEILA BARROS, DEFENDE QUE O MOMENTO É IDEAL PARA FECHAR ACORDOS E CONSEGUIR O FINANCIAMENTO DE PAÍSES MAIS RICOS PARA AS PAUTAS AMBIENTAIS. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA: A décima cúpula do P20, o encontro que promove debates entre os chefes dos parlamentos dos países do G20, tem como tema “Parlamentos por um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”. A escolha vai ao encontro dos eixos prioritários do G20 neste ano, que tem como centro o combate à fome e à pobreza; a sustentabilidade e mudanças climáticas; e a governança global. Por isso, no P20, dentro da agenda ambiental, os representantes vão discutir estratégias para desenvolvimento socioambiental e uma transição ecológica justa e inclusiva. A escolha é acertada, para a presidente da Comissão de Meio Ambiente, Leila Barros, do PDT do Distrito Federal. Ela espera que seja um momento de troca entre os países, já que todos enfrentam desafios ambientais e climáticos.  (sen. Leila Barros) "Os eventos extremos estão afetando a todos os países. Isso é uma, digamos, um grande problema. E ele global não é só Brasil, o que era para ter sido discutido há pelo menos 5, 10 anos atrás, com mais seriedade e respeitando, principalmente a sinalização da ciência, né,  que isso iria acontecer, eles estão sendo antecipados. Então nós estamos vendo as enchentes, nós estamos vivendo queimadas,  crise hídricas, então nós não temos mais tempo."  Um dos objetivos do encontro é fortalecer a colaboração global e garantir a aplicação de acordos internacionais. Isso porque quando os parlamentares se envolvem desde o princípio da criação de políticas públicas, fica mais fácil a aplicação de ações governamtnais pelos chefes de estado. Por isso, para a senadora Leila, o P20 é momento ideal para a construção de acordos para o financiamento de países mais ricos para a pauta ambiental. (sen. Leila Barros) "Países desenvolvidos são aqueles que detêm maiores recursos. A gente sabe que nós estamos vivendo  inúmeros conflitos, guerras. Mas não pdoemos deixar d lado um tema que é tfundamental para as novas gerações. Porque se nós não c onseguimos avançar nessas questões de financiamento climático a nível mundial, internacional, isso vai cair no colo do Brasil em 2030, o ano que vem. E aí a responsabilidade maior vai ser do país com a maior floresta tropical, com os maiores recursos renováveis. Então, assim, é importante que a gente consiga o mínimo." Entre os grupos de trabalho que envolvem a agenda ambiental no P20 estão: a promoção da justiça climática e do desenvolvimento sustentável sob a perspectiva de gênero e raça, no dia 6 de novembro; e o papel dos parlamentares em promover o desenvolvemtno sustentável, no dia 7 de novembro. O P20 é formado pelos presidentes do Parlamento das maiores economias do mundo, o Parlamento Europeu e a União Africana. E tem como objetivo aproximar os parlamentos das demandas reais das populações, contribuindo para a construção de um futuro mais equitativo e sustentável para todos. Se as decisões resultarem em tratados ou acordos internacionais, esses documentos precisam ser ratificados pelo Parlamento de cada um dos países participantes. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.

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