Cruzeiro do Oeste (PR) é reconhecida como Vale Nacional dos Dinossauros
A cidade de Cruzeiro do Oeste, no Paraná, agora é oficialmente reconhecida como Vale Nacional dos Dinossauros. Já publicada, a Lei 14.985/2024 destaca a importância paleontológica da cidade para as descobertas científicas e para o turismo, e deve atrair visitantes e pesquisadores do mundo inteiro pelas descobertas de fósseis de pterossauros e dinossauros. A proposta da Câmara dos Deputados foi relatada na Comissão de Educação (CE) pelo senador Flávio Arns (PSB-PR).
Transcrição
A CIDADE DE CRUZEIRO DO OESTE, NO PARANÁ, É OFICIALMENTE RECONHECIDA COMO VALE NACIONAL DOS DINOSSAUROS.
FAMOSO POR SUAS DESCOBERTAS PALEONTOLÓGICAS, O MUNICÍPIO É UM DOS PRINCIPAIS PONTOS DE ESTUDO DE FÓSSEIS, ATRAINDO VISITANTES E PESQUISADORES DE VÁRIAS PARTES DO MUNDO. A REPORTAGEM É DE PAULO BARREIRA.
Já foi publicada a lei que confere à cidade de Cruzeiro do Oeste, no Paraná, o título de Vale Nacional dos Dinossauros. Localizado a 560 quilômetros de Curitiba, o município se destaca pelas descobertas paleontológicas, como fósseis de pterossauros e dinossauros, atraindo visitantes e pesquisadores do mundo todo. Apesar de os primeiros fósseis terem sido encontrados nos anos de 1970, as escavações científicas começaram apenas em 2011. Até o momento, apenas uma pequena parte do sítio arqueológico foi explorada, o que abre a expectativa de novas descobertas no futuro.
De autoria da Câmara dos Deputados, o projeto foi relatado pelo senador, Flávio Arns, do PSB do Paraná. Para ele, o título de reconhecimento valoriza o potencial turístico e científico da cidade, indo além de uma simples homenagem.
(sen. Flávio Arns) “Este justo reconhecimento promoverá ainda mais o turismo e a pesquisa científica na região, além de consolidar a importância do município no cenário paleontológico mundial e celebrar seu inestimável patrimônio fossilífero”.
Esse sítio arqueológico é administrado pelo Museu de Paleontologia de Cruzeiro do Oeste, criado em 2019. A diretora de Pesquisas da instituição, Neurides Martins, afirmou que os estudos no sítio beneficiam a ciência local e a paleontologia na esfera mundial.
(Neurides Martins) “O estudo desses fósseis é fundamental para a ciência, não só local, regional, mas a gente está falando de um sítio paleontológico com características únicas no mundo. Então, é de suma importância continuar esses estudos dos fósseis, porque nós temos aqui uma concentração desde pterossauros, lagartos, dinossauros, que são únicos no mundo. Então, isso contribui para o estudo da ciência e da paleontologia nacional e mundial”.
Está prevista para o primeiro semestre de 2025 a construção da primeira estação de pesquisa paleontológica coberta do Brasil. A área de 530 metros quadrados será usada para proteger os fósseis e facilitar os estudos. Essa iniciativa é resultado de um acordo de cooperação com a Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto. Sob a supervisão de Hérica Christian, da Rádio Senado, Paulo Barreira.