Presidente da CMA quer endurecer punição para incêndios florestais
A presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), senadora Leila Barros (PDT-DF), acompanhou as ações de combate ao incêndio,com indícios de ação criminosa, que devastou mais de 3 mil hectares do Parque Nacional de Brasília. A parlamentar apresentou um projeto de lei propondo o aumento da pena para quem provocar incêndios florestais (PL 3567/2024). A proposta busca fortalecer as ações de prevenção e combate a esses crimes ambientais e será analisada pelas comissões do Senado Federal
Transcrição
DEPOIS DE VISITAR O PARQUE NACIONAL DE BRASÍLIA, A SENADORA LEILA BARROS APRESENTOU UM PROJETO DE LEI COM PENAS MAIS DURAS PARA QUEM COMETER INCÊNDIOS FLORESTAIS.
O FOGO COMEÇOU NO ÚLTIMO DOMINGO E HÁ INDÍCIOS DE QUE TENHA SIDO INTENCIONAL. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA.
A presidente da Comissão de Meio Ambiente, senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, acompanhou as ações do Corpo de Bombeiros para conter as chamas que devastam o Parque Nacional de Brasília desde o último domingo, 15 de setembro. O fogo, iniciado por um possível ato criminoso, já consumiu mais de 3.000 hectares de cerrado, causando a morte de diversos animais e a perda de espécies nativas. Diante da gravidade da situação, a senadora apresentou um projeto de lei que aumenta a pena para o crime de incêndio florestal, propondo a reclusão de 3 a 6 anos para quem provocar esse tipo de delito. Leila Barros ressaltou a importância de punir com rigor os responsáveis por crimes ambientais.
senadora Leila Barros: "Essas ações criminosas, se forem dolosas, nós vamos aumentar a pena, que hoje é de dois a quatro anos para três a seis anos, e dobrar as multas. Nós precisamos de alguma forma ter, nesse sentido, quando é doloso, intencional e se está comprovado, nós temos que, de fato, ter uma ação contundente dentro da casa."
A proposta será analisada pelas comissões do Senado Federal. Sob a supervisão de Bruno Lourenço, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra.