Mudanças nas regras de inelegibilidade voltam à pauta do Senado nesta semana
O Senado deve voltar a analisar nesta terça-feira (3) o projeto de lei complementar que muda as regras de inelegibilidade (PLP 192/2023). Entre as mudanças está a determinação de que o período de inelegibilidade será de oito anos, contado a partir da data da decisão que decretar a perda do mandato, da data da eleição na qual ocorreu prática abusiva, da data da condenação por órgão colegiado ou da data da renúncia ao cargo eletivo.
Transcrição
AS MUDANÇAS NAS REGRAS DE INELEGIBILIDADE DEVEM VOLTAR À PAUTA DO SENADO NESTA SEMANA
TAMBÉM PODE SER VOTADA A MEDIDA PROVISÓRIA QUE LIBEROU 12 BILHÕES DE REAIS PARA AÇÕES EMERGENCIAIS NO RIO GRANDE DO SUL. REPÓRTER PEDRO PINCER
O Senado pode voltar a analisar esta semana o projeto de lei complementar que muda as regras de inelegibilidade. Pela proposta, o período de suspensão passa a ser único, contado a partir da data da decisão que decretar a perda do mandato, da data da eleição na qual ocorreu prática abusiva, da data da condenação por órgão colegiado ou da data da renúncia ao cargo eletivo, conforme o caso. Para o relator, senador Weverton, do PDT do Maranhão, o texto, que unifica em oito anos o prazo de impedimento para disputa eleitoral, aperfeiçoa a legislação eleitoral e confere maior objetividade e segurança jurídica.
Quem está em casa e ouviu muito a imprensa falar sobre um projeto que vai beneficiar apenas políticos, esse projeto ele corrige, como há no Código Penal, como há em toda a legislação brasileira, a questão de que quem erra paga pela sua pena. E você tem que ter prazo para cumprir a sua pena, não pode ficar ad aeternum
Também pode ser votada a medida provisória, editada em maio, que liberou R$ 12,1 bilhões para o Rio Grande do Sul. O valor é o maior aporte de recursos emergenciais já proposto pelo Poder Executivo para mitigar os danos causados por catástrofes climáticas desde 2001, quando foi adotado o novo rito de tramitação para as medidas provisórias. A maior parte do dinheiro vai para o Programa Emergencial de Acesso a Crédito. O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, citou levantamento do governo estadual que mostra que mais de duzentas e seis mil propriedades rurais foram afetadas.
Foram prejudicados 48.674 produtores de grãos, grande parte de milho e soja. No meio rural, 19.190 famílias tiveram perdas relativas às estruturas das propriedades. Em relação à agroindústria, dados apontam prejuízo para cerca de 200 empreendimentos familiares. Esses números com certeza são maiores.
Outros projetos em pauta são o que permite à União doar materiais e equipamentos a estados e municípios para o enfrentamento de emergência fitossanitária ou zoossanitária e o que Institui o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono. Da Rádio Senado, Pedro Pincer