Queimadas: líder do governo no Congresso defende investigação rigorosa sobre causas
Desde o início de 2024, já foram registrados cerca de 107 mil focos de incêndio em todo o país, um aumento de 75% em relação ao ano passado. Ao comentar a situação, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), defendeu uma investigação rigorosa sobre as causas dos incêndios; inclusive sobre a hipótese de ação criminosa coordenada. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal.
Transcrição
O LÍDER DO GOVERNO NO CONGRESSO, SENADOR RANDOLFE RODRIGUES, DEFENDEU INVESTIGAÇÃO RIGOROSA SOBRE OS RECENTES INCÊNDIOS FLORESTAIS REGISTRADOS NO PAÍS.
CIDADES COMO BRASÍLIA, GOIÂNIA E RIBEIRÃO PRETO FICARAM ENCOBERTAS POR FULIGEM E POEIRA. EM SÃO PAULO, SUBIU PARA SEIS O NÚMERO DE PESSOAS PRESAS POR SUSPEITA DE AÇÃO CRIMINOSA. A REPORTAGEM É DE PAULO BARREIRA:
Desde o início de 2024, já foram registrados cerca de 107 mil focos de incêndio em todo o país, um aumento de 75% em relação ao ano passado. Entre os estados com maior incidência, o Mato Grosso lidera a lista, com mais de 20 mil focos, seguido pelos estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Ao comentar a situação, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, defendeu uma investigação rigorosa sobre as causas dos incêndios; inclusive sobre a hipótese de ação criminosa coordenada:
(sen. Randolfe Rodrigues) “Nós estamos em uma época seca, é verdade, há uma tendência da ocorrência de incêndios, mas, também, o desenrolar, a quase coordenação de vários incêndios em locais distintos é indício de que boa parte desses incêndios podem ter ocorrido de forma criminosa. E como pode ter ocorrido de forma criminosa, a Polícia Federal já está atuando para investigar e encontrar os responsáveis sobre isso”.
O governo acionou a Polícia Federal para investigar a possível origem criminosa das queimadas no estado de São Paulo. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse, em entrevista à imprensa na segunda-feira, que há suspeita de um novo “dia do fogo” como o ocorrido em 10 de agosto de 2019, quando uma ação orquestrada incendiou 470 propriedades rurais no estado do Pará. Sob a supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Paulo Barreira.