Comissão do Parlasul vai debater crise na Venezuela
A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul vai convidar o diretor do Departamento de América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, embaixador João Marcelo Galvão de Queiroz, para discutir a crise política na Venezuela. O presidente do colegiado, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), lembrou que Observatório da Democracia do Parlamento do Mercosul não foi chamado para acompanhar as eleições no país latino. A data da audiência ainda será definida pelo colegiado.
Transcrição
A REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA NO PARLAMENTO DO MERCOSUL VAI DISCUTIR A CRISE ELEITORAL NA VENEZUELA.
O EMBAIXADOR JOÃO MARCELO GALVÃO DE QUEIROZ PARTICIPARÁ COMO CONVIDADO DA REUNIÃO. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA.
O embaixador João Marcelo Galvão de Queiroz foi convidado para discutir a crise política na Venezuela com os senadores e deputados que compõem a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. Queiroz é diretor de departamento de América do Sul do Ministério das Relações Exteriores e deverá apresentar mais informações sobre as irregularidades na reeleição do presidente Nicolás Maduro. Desde o dia 28 de julho, opositores ao regime chavista questionam o pleito e pedem a disponilização das atas eleitorais que confirmariam a vitória do oponente, Edmundo Gonzáles. Antes de colocar em votação o convite, o presidente da comissão do Parlasul, senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, lembrou que o Observatório da Democracia do Parlamento do Mercosul não foi chamado para acompanhar as eleições venezuelanas.
senador Nelsinho Trad: Eu penso que o nosso Colegiado, que atua no Parlasul, mais precisamente Deputados e Senadores brasileiros, deveria ter um conhecimento mais apurado de quem tem mais legitimidade para tanto, sob o ponto de vista do nosso país. Uma vez que o nosso Observatório da Democracia não foi convidado, quis ir, mas não foi permitido que fosse.
A data da audiência com o embaixador ainda será definida pelo colegiado. Sob a supervisão de Bruno Lourenço, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra.