Celso Amorim vem ao Senado para debater crise na Venezuela
O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, virá à Comissão de Relações Exteriores (CRE) para discutir a posição do Brasil em relação à crise política na Venezuela. Para a senadora Tereza Cristina (PP-MS), o esclarecimento do ex-chanceler é importante por ter acompanhado a celebração do Acordo de Barbados, que estabeleceu os parâmetros de transparências nas eleições. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também será ouvido pelo colegiado, mas a data ainda não foi marcada.
Transcrição
O ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA PARA ASSUNTOS INTERNACIONAIS VAI DISCUTIR A CRISE POLÍTICA NA VENEZUELA NESTA QUINTA-FEIRA.
NA REUNIÃO DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES, CELSO AMORIM DEVE ABORDAR A POSIÇÃO DO BRASIL NO CONFLITO. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA.
O assessor especial da presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, vai discutir a crise política na Venezuela na Comissão de Relações Exteriores nesta quinta-feira. O ex-chanceler deverá detalhar a posição do Brasil sobre a reeleição do presidente Nicolás Maduro. Opositores ao regime chavista questionam o pleito e apelaram para outros países e organimos internacionais pela disponilização das atas eleitorais que podem confirmar a vitória do oponente, Edmundo Gonzáles. Para a senadora Tereza Cristina, do Progressistas de Mato Grosso do Sul, Celso Amorim pode contribuir no debate porque acompanhou o Acordo de Barbados. Ela lembrou que o documento estabeleceu os parâmetros de transparência para a realização das eleições no país latino.
senadora Tereza Cristina: "O embaixador Amorim esteve participando do Acordo de Barbados, onde o Brasil foi avalista desse acordo. Os Estados Unidos voltou a investir na Venezuela, ou melhor, retirou as sanções econômicas por conta desse acordo e qual era o acordo? Eleições limpas e transparentes e isso não aconteceu ou pelo menos ainda não conseguiram demonstrar isso porque não conseguem entregar as atas".
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também será ouvido. Mas a data ainda será definida pelo colegiado. Sob a supervisão de Hérica Christian, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra.