Senadores vão ouvir líder oposicionista sobre eleição na Venezuela

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OPOSITORA DE MADURO SERÁ OUVIDA NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES. OS SENADORES PEDEM EXPLICAÇÕES A MARÍA CORINA MACHADO SOBRE DIFICULDADES DE CONCORRER ÀS ELEIÇÕES DA VENEZUELA, MARCADAS PARA JULHO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA A Comissão de Relações Exteriores aprovou um requerimento para ouvir María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela. O pedido foi feito pelos senadores Esperidião Amin (PP-SC), Sergio Moro (União-PR) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS). O presidente da CRE, senador Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, lembrou que Maria Corina já prestou depoimento à Comissão de Segurança pública, em novembro, sobre a situação das liberdades e garantias individuais na Venezuela. Hamilton Mourão rebateu ao afirmar que, desta vez, a fundadora da Frente Venezuelana será questionada sobre o processo eleitoral. (Sen. Hamilton Mourão) É necessário,porque é outro tema. Eu acho que, aqui nesta Comissão, nós teremos... Eu até falo para o senhor que, desse processo eleitoral, que vai acontecer em julho, com certeza, terá a participação de observadores internacionais, inclusive do nosso país, e talvez nós mesmos sejamos convidados a participar disso aí. A aliada de Machado, Corina Yoris, não conseguiu registrar sua candidatura para a eleição presidencial marcada para 28 de julho. Segundo o Itamaraty, o impedimento “não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”. Já o chanceler venezuelano, Yvan Gil, repudiou o comunicado ao afirmar que revela desconhecimento e ignorância sobre a realidade política na Venezuela e parece ter sido ditado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. Para o senador Sergio Moro, do União do Paraná, embora o Brasil não deva interferir na política de outros países, a situação Venezuelana tem grande impacto por conta da imigração. Na América Latina nós temos sim que nos opor a regimes fechados, a ditaduras. O Brasil recebe refugiados da crise humanitária da Venezuela que acaba afetando o Brasil. A data da reunião ainda não está definida. Em novembro, María Corina falou ao Senado por videoconferência, por estar proibida de deixar a Venezuela. Da Rádio Senado, Marcella Cunha