Senadores debatem Nova Indústria Brasil, programa de estímulo ao setor — Rádio Senado
Desenvolvimento industrial

Senadores debatem Nova Indústria Brasil, programa de estímulo ao setor

Duas comissões do Senado discutiram esta semana o Programa Nova Indústria Brasil. Lançada em janeiro pelo Poder Executivo, a NIB tem como meta impulsionar o desenvolvimento industrial do Brasil até 2033. De acordo com o Planalto, o programa prevê a liberação de R$ 300 bilhões para o financiamento da política industrial até 2026, com foco em sustentabilidade e inovação.

18/04/2024, 17h58 - ATUALIZADO EM 21/05/2024, 17h16
Duração de áudio: 02:42

Transcrição
O PROGRAMA 'NOVA INDÚSTRIA BRASIL' FOI TEMA DE DEBATE EM DUAS COMISSÕES DO SENADO DURANTE A SEMANA: A DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO E A DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA. A INICIATIVA PRETENDE IMPULSIONAR A REINDUSTRIALIZAÇÃO DO PAÍS ATÉ 2033. REPÓRTER PEDRO PINCER: Duas comissões do Senado discutiram esta semana o Programa Nova Indústria Brasil. Lançada em janeiro pelo Poder Executivo, a NIB tem como meta impulsionar o desenvolvimento industrial do Brasil até 2033. De acordo com o Planalto, o programa prevê a liberação de R$ 300 bilhões para o financiamento da política industrial até 2026, com foco em sustentabilidade e inovação. Governo, representantes da indústria e dos trabalhadores e senadores debateram as propostas existentes, os gargalos que dificultam o desenvolvimento industrial no país e os desafios a serem superados. No debate na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, pedido pelos senadores Marcelo Castro, do MDB do Piauí, presidente do colegiado, e Beto Faro, do PT do Pará, um dos focos foi o fortalecimento as cadeias produtivas da Região Norte. Para a representante do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Adriana Melo Alves, a Região Amazônica precisa estar preparada para receber as atividades industriais. Ela falou sobre o lançamento do Programa Desenvolve Amazônia: (Adriana Melo Alves) "Que é um programa que é uma carteira de ações do sistema MDR destinada a três frentes: superar déficits infraestruturais da Amazônia Legal, o que vai contribuir com a implantação da atividade industrial; aproveitamento das oportunidades de desenvolvimento produtivo com base nas vocações naturais da região; e é um programa executivo que tem um horizonte de três anos." Já na audiência da Comissão de Direitos Humanos, feita a pedido do presidente do colegiado, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, foi destacado o papel da industrialização no desenvolvimento, ao colaborar no avanço econômico e social, e ao gerar empregos em diversos setores, desde a produção até a administração e distribuição de renda. A representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Verena Barros, afirmou que essa é uma política que pensa no desenvolvimento: (Verena Barros) "Essa política é uma política para as pessoas, e não é uma política para a indústria. É uma política que pensa o país a partir do seu processo de desenvolvimento. De onde a gente quer chegar, de que é o nosso projeto, e uma política que foi construída não dentro de um gabinete." O fortalecimento das cadeias agroindustriais, melhoria do bem-estar das pessoas nas cidades e a transformação digital da indústria também estão entre as metas do programa. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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