Maio Roxo: projeto sugere criação de campanha sobre retocolite e doença de Crohn
Um projeto de lei (1088/2024) que formalizar no calendário oficial o mês de conscientização sobre doenças inflamatórias intestinais, o "Maio Roxo". São exemplos dessas enfermidades a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, ambas crônicas. Entre as ações previstas na campanha "Maio Roxo", estão a iluminação de prédios públicos com luzes de cor roxa e atividades educativas. O projeto é de autoria do senador Flávio Arns (PSB-PR).
![](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/@@images/c27699d8-629a-4624-b1c7-2adaad48402e.jpeg)
Transcrição
UM PROJETO EM DEBATE NO SENADO PROPÕE A CRIAÇÃO DA CAMPANHA "MAIO ROXO" PARA A CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE DOENÇAS INTESTINAIS INFLAMATÓRIAS.
SERIA UM MÊS DEDICADO A ATIVIDADES EDUCATIVAS DIRECIONADAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E À POPULAÇÃO EM GERAL. REPÓRTER JÚLIA LOPES:
A iniciativa do "Maio Roxo" já existe, mas ainda não faz parte do calendário oficial do país. O projeto do senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, faz essa inclusão e reforça a necessidade de se falar mais sobre doenças inflamatórias intestinais como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. Ambas são crônicas e a principal diferença entre elas é a extensão das inflamações: enquanto na doença de Crohn o trato gastrointestinal todo pode ser afetado; na retocolite, as inflamações se concentram no intestino.
Para Flávio Arns, quanto maior a visibilidade e a circulação de informações sobre o assunto, melhor:
Flávio Arns: "A proposta do Maio Roxo é algo que já existe de maneira não oficial no Brasil, desde 2016. Então, pretende-se incentivar ações de divulgação, atualizar do ponto de vista educacional, profissionais de saúde, comunidade escolar, comunidade acadêmica, pacientes e população, e termos nesse período um holofote sobre essa questão. Isso vai beneficiar as famílias, os pacientes."
Entre as ações previstas na campanha "Maio Roxo", estão a iluminação de prédios públicos com luzes dessa cor, atividades educativas e a veiculação de informações na mídia. Sob a supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Júlia Lopes.