Indústria verde terá vantagens para exportação — Rádio Senado
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Indústria verde terá vantagens para exportação

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovou o projeto (PL 4.989/2023), do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que dá prioridade para empresas exportadoras com critérios de sustentabilidade no financiamento da indústria verde no âmbito do Programa de Financiamento às Exportações (Proex). O relatório do senador Humberto Costa (PT-PE) ampliou os critérios para incluir toda a cadeia produtiva que contribua com técnicas sustentáveis. O texto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos.

01/03/2024, 16h31 - ATUALIZADO EM 01/03/2024, 16h32
Duração de áudio: 02:05
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Transcrição
A INDÚSTRIA VERDE TERÁ PRIORIDADE NO FINANCIAMENTO DE EXPORTAÇÕES, EM TODA A CADEIA PRODUTIVA. É O QUE APROVOU A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES. A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TEM OS DETALHES A Comissão de Relações Exteriores aprovou um projeto que garante prioridade para a indústria verde no Programa de Financiamento às Exportações, o Proex. Além de menores taxas de juros, essas empresas vão contar com prazos maiores de empréstimo. O autor, senador Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, defende que o Brasil tem grande potencial para se tornar o líder global nas exportações de produtos com selo sustentável. Já o relator, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, acredita que a medida também vai servir como estímulo para as indústrias voltadas ao mercado interno adotarem tecnologias mais limpas. Quanto mais comuns se tornem as tecnologias e os métodos sustentáveis entre nossas empresas exportadoras, mais acessíveis e disseminadas também serão essas tecnologias e métodos para o parque industrial nacional como um todo. Com isso, é razoável esperar que a medida legislativa ora proposta, voltada primordialmente ao comércio exterior, também produza efeitos positivos no mercado interno, que deverá estar cada vez mais alinhado com a sustentabilidade ambiental. No relatório, Humberto Costa optou por ampliar as empresas que terão prioridade nas operações, para além daquelas que adotam técnicas sustentáveis, como as que fornecem os bens de capital e insumos. O objetivo é favorecer todos os que contribuem com o meio ambiente, em toda a cadeia produtiva. Para Renan Calheiros, as alterações vieram em boa hora. Parabenizo pelo relatório à matéria o senador Humberto Costa, pelas contribuições também que fez à matéria, que se configura num verdadeiro instrumento de apoio às políticas públicas de transição energética, consideradas prioritárias na agenda governamental. O projeto agora será analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos. Se aprovada, a proposta será regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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